Black Friday: Assine a partir de 1,49/semana
Continua após publicidade

Bombeiros trabalham com atraso salarial em Brumadinho

Trabalhadores estaduais mineiros não receberam dinheiro do 13° salário em 2018 e estão com vencimentos atrasados

Por Da redação
Atualizado em 30 jan 2019, 19h48 - Publicado em 30 jan 2019, 17h11
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Os bombeiros militares de Minas Gerais vem trabalhando em Brumadinho com atraso salarial. Desde 2016, quando o estado declarou calamidade financeira, os salários de todos os funcionários públicos vem sendo parcelados e o 13° salário de 2018 foi adiado, e será pago em 11 parcelas ao longo do ano.

    No último dia 28 de dezembro o governo de Minas Gerais anunciou que adiaria o pagamento do 13° salário por não ter recebido um aporte de 200 milhões de reais do governo federal. Naquela ocasião, o governo, ainda dirigido por Fernando Pimentel (PT), mas sob comando da transição para Romeu Zema (Novo) também reclamou de não ter arrecadado 500 milhões de reais com o leilão de securitização das dívidas do estado.

    No dia 29 de janeiro deste ano, a Associação dos Oficiais da Polícia Militar e Bombeiros Militares (AOPMBM) criticou a notícia dada pelo então governador Romeu Zema, que decidiu dividir o 13° salário dos policiais e bombeiros militares em onze parcelas. “Essa notícia conseguiu piorar o que já era ruim”, disse a nota de desagrado. “Parece que a Governança não quer enxergar o caos que a medida acarreta. Famílias estão endividadas, com a renda comprometida, problemas de saúde dos servidores decorrentes desta situação e, a desmotivação começa dar sinais no quartéis na prestação da segurança pública”, disse a nota.

    Após a tragédia em Brumadinho, os militares voltaram a criticar a atuação do governo estadual. “Atualmente, parece que estamos no Estado absolutista, onde prospera a vontade do Chefe do Poder em detrimento de seus Servidores. Estamos pagando uma conta muita alta pela má gestão dos políticos anteriores. Destarte é o Executivo que faz a máquina estatal funcionar: arrecadar, fiscalizar, educar e promover a saúde, policiar e socorrer vítimas da tragédia de Brumadinho, para usar um exemplo recente”, completou a nota assinada pelo Coronel PM Ailton Cirilo da Silva, presidente da AOPMBM.

    Minas Gerais tem 80% de sua receita líquida vai para o gasto com o funcionalismo público. No final de 2018, eram 609 000 servidores públicos no estado. Há três anos o governo mineiro vem parcelando os salários obedecendo o seguinte critério: salários até 3 000 reais eram divididos em uma parcela, os salários entre 3 000 e 6 000 reais divididos em duas parcelas e salários superiores a 6 000 reais divididos em três parcelas. O parcelamento iniciou-se na gestão de Fernando Pimentel e segue na gestão de Romeu Zema.

    A AOPMBM disse que vem negociando desde o governo passado o fim do parcelamento e pagamento completo no 5° dia útil de cada mês. A associação já se reuniu com o vice-governador Paulo Brant, com comandantes-gerais da Polícia Militar e Corpo dos Bombeiros, além das entidades da categoria militar e a Associação dos Auditores Fiscais de Minas Gerais (AFFEMG) a Sindifisco e o Sindicato dos Servidores da Tributação, Fiscalização e Arrecadação do Estado (SINFFAZFISCO) para entender uma forma mais ampla para conseguir novas fontes de receita para o Estado, para normalizar a situação dos servidores.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (menos de R$10 por revista)

    a partir de 39,96/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.