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Bolsonaro diz que Battisti foi companheiro de ideais do governo petista

O presidente parabenizou os agentes que participaram da captura de Battisti, detido neste sábado em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia

Por Redação
13 jan 2019, 09h49
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  • O italiano Cesare Battisti foi preso em Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia, na noite de sábado, 12. O presidente Jair Bolsonaro e seus apoiadores comemoraram a prisão, ligando Battisti ao governo do PT.

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    O presidente parabenizou os agentes que participaram da captura de Battisti. “Finalmente a justiça será feita ao assassino italiano e companheiro de ideais de um dos governos mais corruptos que já existiram no mundo (PT).”, escreveu no Twitter.

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    O deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente,  diz que a esquerda chora com a prisão de Battisti. “Assassinou policial, matou pai na frente do filho, atirou e deixou homem paralítico, foi condenado à  prisão perpétua por 4 homicídios qualificados e fazia parte do grupo terrorista de esquerda na Itália PAC (Proletários Armados para o omunismo). “Ciao Battisti”,a esquerda chora!”, escreveu no Twitter.

    Filipe Martins, assessor especial da Presidência da República para Assuntos Internacionais, disse que Battisti deve ser trazido para o Brasil para depois ser extraditado para a Itália. “O terrorista italiano Cesare Battisti foi preso na Bolívia esta noite e em breve será trazido para o Brasil, de onde provavelmente será levado até a Itália para que ele possa cumprir pena perpétua, de acordo com a decisão da justiça italiana”, escreveu no Twitter.

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    Foragido desde dezembro, Batistti foi condenado à prisão perpétua na Itália acusado de cometer quatro assassinatos nos anos 1970. Battisti nega os crimes e se diz vítima de perseguição política.

    Battisti chegou ao Brasil em 2004, onde foi preso três anos depois. O italiano foi solto da Penitenciária da Papuda, em Brasília, em 9 de junho 2011. Ele voltou a ser preso em outubro de 2017 na cidade de Corumbá, em Mato Grosso do Sul, perto da fronteira do Brasil com a Bolívia.

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    Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), ele tentou sair do país ilegalmente com cerca de 25.000 reais em moeda estrangeira. Após a prisão, Battisti teve a detenção substituída por medidas cautelares.

    O governo italiano solicitou a extradição de Cesare Battisti, aceita pelo Supremo Tribunal Federal (STF). No último dia de seu mandato, em dezembro de 2010, contudo, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva decidiu que o italiano poderia ficar no Brasil e o ato foi confirmado pelo Supremo.

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