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Babá do menino Henry muda novamente versão e nega ter visto agressões

Antes de falar no II Tribunal do Júri do Rio, Thainá de Oliveira Ferreira pediu para que Monique Medeiros, mãe da criança, fosse retirada do local

Por Cássio Bruno Atualizado em 7 out 2021, 18h47 - Publicado em 7 out 2021, 10h42

Já era início da madrugada desta quinta-feira,7, quando Thainá de Oliveira Ferreira, babá do menino Henry Borel, entrou na sala de audiência do II Tribunal do Júri do Rio de Janeiro. Ela foi a última das 10 testemunhas de acusação da morte da criança, de apenas 4 anos, a prestar depoimento sobre o crime ocorrido em 8 de março. Ao se sentar na cadeira para começar a falar o que sabia diante da juíza Elizabeth Machado Louro, Thainá fez um pedido: a retirada de Monique Medeiros, mãe do garoto, do local. Mais uma vez, a babá mudou a sua versão para o caso afirmando nunca ter visto o ex-vereador Jairo Santos Júnior, o Doutor Jairinho (sem partido), agredir a vítima, diferentemente ao que disse na delegacia.

Jairinho e Monique são acusados pela morte de Henry. Eles respondem por homicídio triplamente qualificado, tortura e coação de testemunhas. O laudo da necropsia apontou 23 lesões por ação violenta no corpo do menino. O garoto chegou morto ao hospital. Os dois estão presos desde abril deste ano. Entre os ouvidos pela Justiça fluminense na última quarta-feira, 6, estava o pai de Henry, Leniel Borel. Jairinho acompanhou os depoimentos por videoconferência, mas sua imagem não foi exibida no telão da sala de audiência. 

Audiência do caso Henry, no Rio
Audiência do caso Henry, no Rio (Cássio Bruno/VEJA)

No depoimento, Thainá contou que se sentiu manipulada por Monique. Neste momento, ela declarou: “No meu entendimento era a Monique que me fazia acreditar em muita coisa e por isso a minha cabeça estava transtornada e eu começava a imaginar um monstro, mas ali no quarto poderia não estar acontecendo nada e eu estava imaginando um monte de coisa”.

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Em março, Thainá afirmou à polícia que nunca percebeu nada de anormal na rotina do casal com Henry. Em abril, no entanto, novamente em depoimento aos investigadores, a babá disse que Monique sabia que a criança era agredida pelo padrasto, Jairinho. Segundo ela, Monique a pediu para que mentisse na delegacia. Aos policiais, Thainá ressaltou ter visto Henry ter sido agredido pelo menos três vezes pelo ex-vereador.

No Tribunal do Júri, porém, a babá declarou que foi usada por Monique: “Me senti usada em que sentido? No sentido de que ela vinha, contava, tentava me mostrar o monstro do Jairinho e eu ficava com todas as coisas ruins na minha cabeça. Era tudo suposição da minha cabeça. Eu nunca vi nenhum ato”, disse Thainá. Mas mensagens de celular obtidas pela polícia revelaram que ela dizia a Monique que o menino sofria uma rotina de violência por Jairinho, com chutes e rasteiras.

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