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Avião que levava Teori chegou junto com tempestade a Paraty

Dados de radar de SP mostram temporal gerado na Serra do Mar atingindo o local no mesmo horário; pode ‘ter instabilizado a aeronave’, diz pesquisador da USP

Por Da redação
23 jan 2017, 16h40 • Atualizado em 10 dez 2020, 12h21
  • O avião bimotor Beechcraft King Air, que caiu na última quinta-feira matando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato, e mais quatro pessoas se aproximou de Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro, ao mesmo tempo que uma tempestade chegava à região.

    A informação pode ser verificada no registro do radar meteorológico de São Paulo, segundo análise de Augusto Pereira, pesquisador do Instituto de Geofísica e Ciências Atmosféricas da Universidade de São Paulo (IAG-USP), como mostra a imagem abaixo.

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    (Radar Meteorológico de São Paulo)

    Na imagem, a tempestade, que se forma na Serra do Mar, cadeia montanhosa que se estende do estado do Rio de Janeiro até o norte de Santa Catarina, caminha em direção ao oceano quase ao mesmo tempo em que a aeronave que levava Zavascki  chega à região – a baía de Paraty fica na divisa entre os estados do Rio e SP. Tempestades como essa produzem rajadas de vento forte que, sob possível efeito topográfico, podem gerar ainda mais turbulência.

    Segundo a avaliação de Pereira, “há indícios de que ventos fortes gerados pela tempestade podem ter instabilizado a aeronave e a forçado em direção ao oceano, onde caiu”. O pesquisador acrescenta ainda que a maioria dos desastres aéreos acontece em situações como essas, na aproximação e decolagem de aeroportos.

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    O cientista da USP aponta que foram em situações climáticas semelhantes que ocorreram outros dois acidentes com políticos: o então candidato à Presidência da República Eduardo Campos (PSB), em 2014, na cidade paulista de Santos, e o ex-presidente da Câmara Ulysses Guimarães (PMDB) em 1992, em Angra dos Reis, outra cidade do litoral fluminense.

    Sobre a segurança nesse tipo de situação climática, Pereira ressalta que, nas três situações, “o uso de informações em tempo quase atual, por exemplo do radar meteorológico, poderia ter feito a diferença e salvado vidas”.

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