O homem acusado de disparar contra a adolescente Ana Carolina da Silva Montolezzi, 17 anos, sua enteada, responderá em liberdade. A jovem morreu no sábado (25), em Assis, município do interior do estado de São Paulo, um dia depois de ser atingida por um tiro na testa disparado por Edson de Oliveira, seu padrasto.
Segundo informações da Delegacia Seccional de Assis, há versões diferentes para o episódio, mas a equipe de investigação trabalha com a possibilidade de Ana Carolina ter sido atingida durante uma brincadeira com o padrasto.
No sábado à noite, Ana Carolina pediu a Edson e a sua mãe que a levassem para passar a noite na casa de seu pai. Na sequência, o casal teria ido a uma missa na região. Quando voltavam para casa, perceberam a luz de um dos cômodos acesos. O padrasto pegou um revólver para se defender, mas foi surpreendido pela enteada, que tentou dar-lhe um susto. Com a luz apagada, o padrasto disparou acidentalmente contra Ana Carolina. Embora essa seja uma das hipóteses do crime, o delegado Newton Calazans Júnior disse a VEJA que as investigações não foram concluídas e que, neste momento, não é possível afirmar a veracidade da hipótese.
Após o disparo, Edson de Oliveira fugiu, mas foi detido a sete quilômetros de Assis, no anel viário de Cândido Mota. A arma foi apreendida. A jovem foi encaminhada ao Hospital Regional de Assis, onde faleceu na noite de sábado, 25.
Na audiência de custódia, realizada no domingo, foi concedida a liberdade provisória ao padrasto, que responderá por posse ilegal de arma e munição.