No Sudeste, São Caetano do Sul é a cidade considerada a mais bem avaliada, de acordo com dados do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano), referência usada para medição de qualidade de vida de uma região. Florianópolis, Brasília, Palmas e Fernando de Noronha também aparecem como as melhores em suas respectivas regiões.
São Caetano
A melhor cidade do país para se viver tem apenas 15 quilômetros quadrados, é altamente verticalizada (38% de seus domicílios são apartamentos) e tem carros, muito carros. São Caetano do Sul, na região do ABC Paulista, é chamada de “a terra do automóvel” _ tem mais de 100 mil veículos e quase 159 mil habitantes. Além de ter sido o berço da indústria automobilística do país, o alto poder aquisitivo de seus moradores justifica a grande quantidade de veículos. E é a renda de seus moradores, acima dos R$ 2.000 per capita ao mês, que puxa a cidade ao topo do ranking dos municípios com melhor qualidade de vida, segundo o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), indicador que avalia dados de saúde, educação e renda. A expectativa de vida ao nascer é de 78,2 anos.
Florianópolis
Maia de cem praias espalhadas por cerca de 440 quilômetros quadrados atraem surfistas, quem gosta de badalação ou quem quer conhecer um pouco do estilo açoriano ainda preservado em vários pontos da ilha. Florianópolis, um dos principais pontos turísticos do país, é também a cidade com melhor qualidade de vida da região Sul do Brasil, de acordo com o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). Expectativa de vida ao nascer de 77,4 anos, renda per capita ao mês de quase R$ 1.800 e bons indicadores de educação (mais de 70% dos jovens de 15 a 17 anos têm o ensino fundamental completo) fazem da cidade a terceira no ranking geral do Brasil. O turismo impulsiona a economia local, mas também tem seus problemas: no verão, os congestionamentos são constantes. No geral, a temperatura oscila e em torno dos 21 graus, mas no inverno pode chegar a 7,5 graus.
Brasília
Inaugurada em 1960 para sediar a capital do país, Brasília é hoje patrimônio cultural da humanidade e ocupa o ranking do município com melhor qualidade de vida da região Centro-Oeste do Brasil. Com mais de 2.570.160 habitantes, Brasília tem 5806,6 km² e é uma cidade extremamente urbana (taxa de 97%), mas que ainda preserva o verde. Por conta das atividades ligadas ao Poder Público, sempre há gente de todas as regiões mudando-se para a cidade e o poder aquisitivo de sua população é bem acima da média da restante do país, R$ 1.715,11 per capita ao mês. Mas o índice que mais pesa para Brasília estar no topo do o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) é a expectativa de vida ao nascer da população, de 77,35 anos. Brasília é ainda uma cidade quente e seca _principalmente nos meses de inverno.
Palmas
Capital mais jovem do país, e também considerada a mais quente, Palmas é a melhor cidade da região Norte do Brasil quando se avalia longevidade da população (74,61 anos), renda (R$ 1.087 per capita ao mês) e os indicadores de educação. Criada em 1989, o município de 2.217,83 quilômetros quadrados tem uma população de cerca de 228 mil habitantes que não para de crescer: Palmas possui uma das maiores taxas de crescimento do país nos últimos dez anos. Com menos de 30 anos de idade, o município ainda passa a imagem de “canteiro de obras” com várias construções espalhadas por suas largas avenidas. O setor de serviços é o principal da economia da capital do Tocantins, que ainda reserva inúmeras surpresas para os seus visitantes: praias de rio e cachoeiras.
Fernando de Noronha
Não basta usufruir diariamente de um dos lugares eleitos sistematicamente como um dos mais lindos dos mundos, os cerca de 2.630 habitantes da ilha de Fernando de Noronha, em Pernambuco, ainda têm o privilégio de morar no município com o melhor IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) da região Nordeste do país. O IDH leva em consideração esperança de vida ao nascer (75,36 anos), renda (R$ 1034,14 per capita ao mês) e indicadores de educação _em Noronha, todas as crianças de cinco a seis anos estão na escola. Embora não seja uma cidade convencional, tem menos de 17 quilômetros quadrados e um administrador indicado pelo Estado, os índices de longevidade e educação superam o da segunda melhor colocada no ranking nordestino: Recife (74,5).