Acre enfrenta a pior enchente da sua história
Cerca de 15% da energia elétrica de Rio Branco foi interrompida por medida de segurança. Na capital, mais de 100 mil pessoas e 25 mil imóveis foram atingidos
![Cheia do rio Acre, em Rio Branco](https://veja.abril.com.br/wp-content/uploads/2016/06/enchente-chuvas-rio-acre-20120223-original.jpeg?quality=90&strip=info&w=1040&h=585&crop=1)
A enchente que atinge o Acre é a maior já enfrentada pelo estado em quantidade de pessoas atingidas: 134 mil. Os números da Secretaria Nacional de Defesa Civil mostram que há pelo menos 103 mil desalojados e 12 mil desabrigados. Na sexta-feira, 24, uma pessoa morreu depois de ser atingida por um raio em Rio Branco.
Neste domingo, o Rio Acre atingiu o nível de 17,64 metros – segunda maior marca de todos os tempos. A pior enchente em volume de água, aconteceu em 1997, quando o Rio Acre chegou a 17,66 metros.
Os municípios de Assis Brasil, Brasileia, Xapuri, Porto Acre, Rio Branco, Santa Rosa, Manoel Urbano, Sena Madureira e Epitaciolândia estão em estado de emergência. Cerca de 15% da energia elétrica na capital foi interrompida por medida de segurança.
Em Rio Branco, que nesta segunda-feira decretou estado de calamidade, quase 25 mil imóveis e 99 mil pessoas foram atingidos, sendo que a maior parte está abrigada em casa de parentes e amigos. Em Brasileia, onde a situação é pior, 95% da área urbana foi atingida pelas cheias. O governo estadual mandou carros-pipa para que o Corpo de Bombeiros e o Exército ajudem na limpeza para retorno das famílias desalojadas.
O governo federal deve liberar 3 milhões de reais para o estado e 2 milhões de reais para Rio Branco. O objetivo principal é ajudar no socorro às vítimas.
(Com Agência Estado)