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Caminhão se choca com van escolar e deixa 15 crianças feridas em SP

Veículos colidiram na região metropolitana da capital paulista; um dos casos mais graves foi direcionado para o Hospital das Clínicas com parada cardíaca

Por Gilmara Santos
Atualizado em 13 abr 2018, 17h33 - Publicado em 13 abr 2018, 12h50

Um acidente entre uma van escolar e um caminhão, em Carapicuíba, na região metropolitana de São Paulo, deixou ao menos dezenove feridos, sendo quinze crianças entre doze e treze anos de idade – duas em estado mais grave de saúde –, o motorista e auxiliar da condução e duas pessoas que estavam no local, segundo informações do major Danilo Godoy, do Corpo de Bombeiros, responsável pelo resgate. As crianças estudam na escola Dagmar Ribas Trindade, da rede municipal de Barueri.

Uma aluna teve politraumatismo e foi transferida, pelo helicóptero da Polícia Militar, para o Hospital das Clínicas de São Paulo. Antes da chegada do Corpo de Bombeiros, acionado às 11h49 desta sexta, populares já haviam socorrido três vítimas. Segundo a corporação, os feridos estão sendo direcionados a hospitais da região.

O segundo caso mais grave é de uma criança que sofreu uma parada cardiorrespiratória. Ela e mais seis menores foram levadas para o Hospital Geral de Carapicuíba, onde uma delas passou por cirurgia e os procedimentos que não são de urgência foram cancelados para os médicos se dedicarem às vítimas. Uma oitava criança foi transferida para o Hospital Regional de Osasco porque precisava de atendimento neurológico.

O caminhão perdeu o freio e desceu desgovernado, entrando em choque com um veículo particular, atingido apenas na traseira, depois na van e acabou no quintal de uma casa. Os dois passageiros do veículo e a família que vive na residência não sofreram nenhuma escoriação.

O comerciante Bruno Domingos ajudou no resgate. Ele disse que ouviu o barulho e correu para ver o que era: as crianças estavam muito assustadas e chorando e a motorista estava do lado de fora da van, na calçada. Domingos conta que fez massagem cardíaca em uma criança que não conseguia respirar e, quando os Bombeiros chegaram, ela estava melhor.

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A técnica de raios X Edna Leal, de 41 anos, conta que a filha Ana Clara sofreu uma fratura na tíbia (osso da perna) e passou por uma cirurgia. Segundo a mãe, ela passa bem, embora não se lembre do acidente e só pergunte pelos amigos.

Edna relata que tinha acabado de chegar em casa quando se despediu da filha, que saía para ir à escola. Minutos depois, uma vizinha ligou falando do acidente, avisada pela própria Ana Clara, e ela foi para o local. O cenário era de desespero, segundo a mãe, mas sua filha estava consciente. “Vi muito sangue na calçada e pensei o pior.”

De acordo com outra mãe, que preferiu não se identificar, a van estava fazendo um retorno para buscar sua filha, que estuda em uma escola municipal, em frente a um condomínio. Como a colisão se deu antes da chegada ao prédio, a menina não entrou na van. Tatiana Marciel estava entrando no condomínio em frente ao local do acidente quando ouviu o barulho, voltou correndo e chamou a filha da vizinha que aguardava a van. “Foi assustador”, disse.

Por volta das três da tarde o caminhão continuava no quintal da casa e ainda havia tênis sujos de sangue espalhados pela rua. Funcionários da empresa de transporte chegaram para retirar as mochilas que ficaram no local.

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O acidente provocou um barulho ouvido a pelo menos um quarteirão de distância, de acordo com testemunhas. O Corpo de Bombeiros está no local com dezessete viaturas e o helicóptero-águia para fazer os deslocamentos.

Ester, assistente administrativa no Hospital de Barueri que estava no carro atingido ao lado do marido, afirmou que aquele cruzamento é “considerado perigoso na região”, por se tratar do final de rua íngreme pela qual passam diariamente caminhões. Uma testemunha que estava na rua viu todo o acontecido e irá à delegacia prestar depoimento.

Os moradores afirmam que o local tem grande fluxo de caminhões e que os acidentes são constantes — não há sinalização e a parte mais alta do bairro abriga várias empresas. Há um mês um caminhão perdeu o controle e atingiu o portão de uma casa. Edna Leal cobra melhor sinalização e restrição ao trânsito de caminhões.

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