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Thomas Traumann é jornalista e consultor de risco político. Foi ministro de Comunicação Social e autor dos livros 'O Pior Emprego do Mundo' (sobre ministros da Fazenda) e 'Biografia do Abismo' (sobre polarização política, em parceria com Felipe Nunes)
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Biden deve indicar embaixador pessoal para o Brasil

Depois de 11 anos com diplomatas, embaixada dos EUA em Brasília deve ser ocupada por doador democrata

Por Thomas Traumann Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 13 ago 2021, 17h35

De Washington

O presidente americano Joe Biden tende a escolher um doador de campanha e não um diplomata de carreira como novo embaixador em Brasília. O cargo está vago desde julho, quando o diplomata Todd Chapman foi convencido de que seus serviços não eram mais necessários por sua excessiva proximidade com a família Bolsonaro. A escolha do novo nome está em fase inicial e deve demorar semanas ou meses.

É uma tradição política americana que os presidentes premiem apoiadores ou políticos com o cargo de embaixador, uma honra que eventualmente pode abrir novos mercados de atuação quando o mandato se encerrar. De acordo com a Associação de Diplomatas Americanos, 44% dos embaixadores no governo Trump eram indicações políticas, 31% sob Barack Obama e 31% com George W. Bush. Além do Brasil, outras 80 embaixadas dos EUA estão vagas ou no prazo de troca de chefia. Na semana passada, Biden indicou um doador e militante da causa LGBTQ para comandar a diplomacia na Suíça e um político texano com forte influência na comunidade judaica como o seu representante na Argentina. Em maio, a Casa Branca informou que um dos critérios de Biden no preenchimento das vagas seria a diversidade étnica e de gênero.

O último embaixador não-diplomata no Brasil foi o executivo de banco de investimentos Clifford Sobel, indicado por Bush e que permaneceu entre 2006 e 09. Depois dele, todos os demais eram diplomatas: Thomas Shannon, Liliana Ayalde, Michael McKinley e Todd Chapman eram de carreira.

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