Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Tela Plana Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Kelly Miyashiro
Críticas e análises sobre o universo da televisão e das plataformas de streaming
Continua após publicidade

‘O Legado de Júpiter’: Netflix aposta em heróis canastrões de visual brega

Nova série da plataforma cativa apesar da superficialidade: um perfeito 'guilty pleasure' para maratonar sem medo de ser feliz

Por Felipe Branco Cruz Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 jan 2024, 12h17 - Publicado em 7 Maio 2021, 12h15

Sabe aquele ditado que afirma que nem todo herói usa capa? Esqueça. Na nova série de super-heróis da Netflix, O Legado de Júpiter, que estreou nesta sexta-feira, 7, os figurinos kitsch dos protagonistas não deixam dúvidas: para ser herói aqui, a capa é parte indissociável da indumentária — breguíssima, diga-se de passagem. Com uma pegada já bastante explorada em The Boys, da Amazon Prime Video, O Legado de Júpiter apresenta heróis com problemas bastante humanos: vício em drogas, depressão, conflitos geracionais entre pais e filhos e políticos corruptos. Há até uma sessão de terapia onde um deles surge em crise de meia-idade. Tudo na atração parece bastante exagerado e, eventualmente, fora de contexto. Resultado: é impossível abandoná-la. Se você está em busca de um viciante guilty pleasure, do tipo que provoca vergonha alheia, mas não te deixa largar a maratona, O Legado de Júpiter é a escolha certa. 

A série é uma adaptação dos quadrinhos de mesmo nome criados por Mark Millar e Frank Wuitely, em 2013. No enredo, um grupo de pessoas embarca em uma expedição para uma ilha abandonada e lá recebe os poderes que os tornam heróis. Em plena crise de 1929, essas pessoas entendem o peso da responsabilidade que receberam e criam um rigoroso código de ética. O tempo passa, os heróis se casam e chegam os filhos, que herdam esses poderes também, porém sem sentirem a mesma responsabilidade dos pais. 

Em uma interpretação canastrona e saborosa, Josh Duhamel dá vida ao líder dos heróis, Sheldon Sampson, o Utópico, o mais poderoso personagem da trama. Ele é casado com Grace Sampson, a Lady Liberdade (Leslie Bibb), também uma das mais poderosas. Eles são pais de Chloe (Elena Kampouris) e Brandon (Andrew Horton). A menina não quer saber de salvar o mundo, é viciada em drogas e vive da fama dos pais. Já o garoto anseia desesperadamente pela aprovação do pai, que nunca acha que o filho é bom o suficiente. O ator Ben Daniels interpreta Walter, o irmão mais velho de Utópico. Ele também se transformou em super-herói sob o nome de Onda-Cerebral. Embora não tenha a mesma força que o irmão, é capaz de controlar a mente das pessoas, inclusive dos vilões.

Andrew Horton interpreta Brandon Sampson, filho do herói mais poderoso da Terra na série 'O Legado de Júpiter'
Andrew Horton interpreta Brandon Sampson, filho do herói mais poderoso da Terra na série ‘O Legado de Júpiter’ (//Divulgação)

Os oito episódios, com pouco mais de 40 minutos cada, intercalam incessantemente cenas do presente com os flashbacks de como eles conseguiram seus poderes. Esse vai e volta no tempo traz a sensação de que a trama demora para se desenrolar. Já os diálogos são pueris e explicam o óbvio. Embora tenha algumas cenas de violência, no geral trata-se de uma atração família que coloca, de vez, a Netflix no filão dos super-heróis, com um DNA próximo do absurdo — e sem medo de ser feliz. 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.