Bolsonaro quer livros com menos coisa escrita e mais coisa escr*ta
O presidente diz que, em vez de citarem estudos de universidades, os livros a partir de agora terão prints de grupos de WhatsApp
Depois de afirmar que os livros didáticos brasileiros têm “muita coisa escrita”, o presidente Jair Bolsonaro quer uma reforma no ensino. “Tem muito conhecimento nisso daí, tá o.k.? Tem que dar uma suavizada”, disse.
Jair recomendou livros com mais coisas escrotas, como a biografia do torturador Brilhante Ustra e os volumes de política do astrólogo com síndrome de Dercy Gonçalves Olavo de Carvalho.
Bolsonaro diz que, em vez de citarem estudos de universidades, os livros a partir de agora usarão prints de grupos de WhatsApp como fonte de informação. Os novos livros com menos coisas escritas e mais coisas escrotas também contarão com capítulos redigidos pelo próprio presidente. Alguns deles: “Por que algumas mulheres não merecem ser estupradas”, “Não existe fome no Brasil”, “A ditadura matou pouco”, “A república socialista do Brasil — 1985-2018”, “Por que é melhor ter um filho ladrão do que um homossexual” e “Enriquecimento ilícito e milícias, um caminho para o progresso”.
Publicado em VEJA de 15 de janeiro de 2020, edição nº 2669