Bolsonaro finge ser árvore de quartel pra fugir do segundo turno
A tentativa foi passar tinta branca no pés
O toque de Midas que Jair Bolsonaro esperava ter ao apoiar candidatos nas eleições municipais não deu certo e o presidente agora pensa em formas de se fingir de morto para não aparecer. A primeira tentativa foi se trancar no closet presidencial e pender na porta uma tabuleta escrito “Covid: não entre”. Mas todos já sabem que ele já teve a doença e também que é ali dentro do armário que ele mais gosta de despachar.
A segunda tentativa foi passar tinta branca no pés, à moda dos quartéis, e se fingir de árvore. Mas desistiu rápido com medo de ser derrubado. Por fim, Bolsonaro teve uma ideia infalível. Refugiou-se na biblioteca do Planalto. Deu certo. Lá ninguém jamais iria procurá-lo.
Publicado em VEJA de 2 de dezembro de 2020, edição nº 2715