“Vontade de encher sua boca na porrada”, respondeu o supremo mandatário, o funcionário público mais graduado da República, ao repórter que lhe ousou perguntar o que todo brasileiro quer saber: por que diabos sua mulher recebeu 89 mil reais do seu grande amigo que desviou dinheiro público do gabinete de seu filho, então deputado, hoje senador.

A dúvida sobre até quando duraria a fase “Jairzinho Paz e Amor” acabou. “Bolsonaro voltou a ser Bolsonaro”, resumiu o arqui-inimigo João Doria.

Inexplicáveis, os depósitos de Queiroz a Michele seguirão inexplicados e ainda serão motivo de outras reações tempestuosas e intempestivas do presidente.

Espera-se que, em breve, a pergunta seja dirigida não a Bolsonaro, mas à própria Michele, que, sem cargo público nem foro privilegiado, deve ser convocada a prestar esclarecimentos em alguma delegacia policial no Rio de Janeiro.

Veremos qual será a reação de Jairzinho Paz e Amor quando isso ocorrer (sendo o Brasil, o Brasil, não é de todo inconcebível que queira nomeá-la ministra, já foi tentado antes.).