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TOFFOLI, O PROCESSO E O DE MENOS…

Curiosamente, o fato de José Antônio Dias Toffoli, advogado geral da União, ter sido condenado, em primeira instância, na Justiça do Amapá pode até servir para facilitar a sua ida para o Supremo Tribunal Federal, o que é, sem dúvida, um absurdo. Mas explicarei o que quero dizer. Leiam até o fim. Toffoli está naquela […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 16h50 - Publicado em 20 set 2009, 07h41

Curiosamente, o fato de José Antônio Dias Toffoli, advogado geral da União, ter sido condenado, em primeira instância, na Justiça do Amapá pode até servir para facilitar a sua ida para o Supremo Tribunal Federal, o que é, sem dúvida, um absurdo. Mas explicarei o que quero dizer. Leiam até o fim.

Toffoli está naquela situação dos fichas-sujas, não é? Muitos são os políticos condenados em primeira instância ou que ainda respondem a processos que acabam eleitos. Mesmo enfrentando a oposição de muitos leitores, já escrevi aqui que, com efeito, não dá para simplesmente impedir alguém de se candidatar por estar sendo processado ou ter sido condenado em primeira instância, uma vez que há o risco de o sujeito estar sendo vítima de alguma perseguição bairrista — isso não quer dizer condescender com a bandidagem.

Mas para o STF? Ora, são apenas 11 brasileiros que têm esse privilégio! Só 11!!! Será que não há nesta vasta República alguém que consiga conciliar notório saber e ilibada reputação, de preferência sem ter uma condenação nas costas? Certamente há. Sem que se soubesse desse fato, a indicação já era uma aberração; com ela, restaria a Toffoli demonstrar o seu notório saber…

Leitores estão protestando contra a fala de Gilmar Mendes, para quem, em princípio, a condenação não impede a nomeação etc. Pô, vocês queriam que ele tivesse dito o quê? Que hostilizasse, de cara, um possível colega de tribunal? Que fizesse ele o papel dos senadores? Quem está com a bola são os membros da Comissão de Constituição e Justiça. A propósito, alguns deles disseram que queriam ler a sentença da Justiça do Amapá. Está aqui. Divirtam-se.

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A condenação é só mais um elemento a indicar que Toffoli não tem condições de ser ministro do Supremo. Não poderia sê-lo porque, infelizmente, falta-lhe a formação  intelectual necessária; não poderia sê-lo porque foi advogado de Lula; não poderia sê-lo porque foi advogado do PT até outro dia… E se nada disso bastar?

Pois é… Amanhã, eu sugerirei aqui duas perguntas para os senadores fazerem a Toffoli. E, creio, a depender da resposta, elas podem ser bastante embaraçosas. É até possível que ele prefira ficar falando sobre a condenação no Amapá.

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