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Rio isola líderes dos bombeiros presos

Na Folha. Nesta segunda, escreverei a respeito: O governo do Rio isolou os líderes dos bombeiros grevistas e improvisou um espaço para mantê-los presos. Cerca de dez oficiais e lideranças do movimento foram separados do grupo de 439 presos e levados para o Grupamento Especial de Policiamento, em São Cristóvão (zona norte do Rio). Os […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 11h45 - Publicado em 6 jun 2011, 06h53

Na Folha. Nesta segunda, escreverei a respeito:
O governo do Rio isolou os líderes dos bombeiros grevistas e improvisou um espaço para mantê-los presos. Cerca de dez oficiais e lideranças do movimento foram separados do grupo de 439 presos e levados para o Grupamento Especial de Policiamento, em São Cristóvão (zona norte do Rio). Os outros manifestantes presos, após a invasão do Quartel Central da corporação sexta-feira à noite, foram recebidos como heróis no quartel de Jurujuba, em Niterói, transformado em presídio improvisado. “Agora, eles estão em casa, sendo tratados por colegas simpatizantes da causa”, afirmou o advogado José Ricardo de Assis, que defende quatro oficiais presos.

Um bombeiro que estava de plantão na chegada dos presos, ontem, disse que eles foram recebidos com aplausos e palavras de incentivo. A solidariedade dos demais membros da corporação preocupa o governo. Ontem, o novo comandante-geral dos Bombeiros, coronel Sérgio Simões, se reuniu com comandantes dos quartéis. Em nota, o governador Sergio Cabral (PMDB) disse que os 17 mil bombeiros “orgulham o Estado” e que os que “são leais à premissa do salvamento têm e merecem do governo do Rio o diálogo”. Cabral afirmou que os invasores cometeram “um gesto de imensa irresponsabilidade” ao invadir o quartel levando crianças e marretas. A categoria quer o aumento do piso salarial de R$ 950 para R$ 2 mil. No sábado, Cabral disse que até o final do ano o pleito será atendido.

DEPOIMENTOS
A Folha entrevistou, por celular, três dos detidos: o subtenente reformado Jorge Antonio de Freitas, 55, um sargento da ativa e um cabo que afirmou ser do serviço reservado da corporação. Os dois primeiros disseram que faltou comida para os presos sábado e que eles passaram a noite em um micro-ônibus. O terceiro contou que fora escalado para se infiltrar entre os manifestantes. “Meu comandante tentou me soltar, mas disseram que lá quem manda era o corregedor. Estou preso até agora.”

Os manifestantes podem ser indiciados por motim, danos ao patrimônio público e por impedir a saída de unidades de socorro. Cerca de 300 bombeiros e familiares acamparam ontem nas escadarias da Assembleia Legislativa em protesto à prisão do grupo.

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