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Petistas vendem como novidade projetos que já estavam em curso em SP, e Dilma ataca os pessimistas… Então sejamos realistas!

O aniversário de São Paulo serviu à pajelança dos petistas. Dilma prometeu R$ 732 milhões à cidade para, atenção!, projetos que já estavam em andamento e parcerias que já estavam em curso. Mas tudo foi feito como se uma nova era estivesse sendo inaugurada. Em seu discurso, a presidente criticou os pessimistas, que, segundo ela, […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 06h59 - Publicado em 26 jan 2013, 04h59

O aniversário de São Paulo serviu à pajelança dos petistas. Dilma prometeu R$ 732 milhões à cidade para, atenção!, projetos que já estavam em andamento e parcerias que já estavam em curso. Mas tudo foi feito como se uma nova era estivesse sendo inaugurada.

Em seu discurso, a presidente criticou os pessimistas, que, segundo ela, não acreditam no crescimento robusto do Brasil. Então tá. Há sete meses, Guido Mantega, o otimista, dizia que o Brasil cresceria mais de 3,5% em 2012. Os pessimistas diziam que o crescimento seria de 1,5%. Cresceu 1%.

Mas assim são as coisas, não é? Como não existe mais confronto político no país — a não ser aqueles que contam com o concurso da polícia —, o governo vai afirmando o que lhe dá na telha e mistificando à vontade. Leiam reportagem de Carolina Freitas na VEJA.com.
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O primeiro evento a unir sobre o mesmo palco a presidente Dilma Rousseff e Fernando Haddad no cargo de prefeito de São Paulo, ambos do PT, marcou nesta sexta-feira a entrega de um pacote de bondades no valor de 732,1 milhões de reais do governo federal para a capital paulista. No dia do aniversário da cidade, desembarcaram aqui a presidente e uma comitiva de sete integrantes de seu primeiro escalão. O tom dos discursos nas quase duas horas de evento foi de homenagem à presidente e de louvação às parcerias entre União e município – mote da campanha de Haddad, no ano passado.

“O governo federal, a prefeitura e o governo do estado de São Paulo, se tiverem parceria, realizam mais do que se cada um agir sozinho”, disse Dilma. A presidente aproveitou um só evento, com público de cerca de 800 pessoas, em Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, para anunciar tudo e mais um pouco. Foram feitas duas entregas, dois anúncios de investimentos e a assinatura de três convênios. Foram entregues um conjunto habitacional do Minha Casa Minha Vida, com 300 unidades e 84 ambulâncias do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Nos discursos dos ministros, mais promessas para a cidade. Aloizio Mercadante, da Educação, anunciou a construção na cidade de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), na Zona Leste, e uma unidade do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, na Zona Norte. E o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prometeu construir em São Paulo dezesseis Unidades de Pronto-Atendimento (UPA) 24 horas, com investimento de 70 milhões de reais. Mercadante e Padilha são possíveis candidatos do PT ao governo paulista em 2014.

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Foram assinados ainda três contratos no valor total de 636 milhões de reais com o Ministério das Cidades para obras de prevenção a desastres e enchentes na capital. Entre elas estão medidas como a canalização de córregos e a contenção de encostas, que já são feitas há anos por gestões anteriores a Haddad em parcerias com o governo estadual.

Dilma aproveitou a oportunidade para deixar um recado aos que chamou de “pessimistas”, em um ano que começa com perspectivas preocupantes para a economia. “Vou encerrar rapidinho porque essa chuva parece que está forte”, disse pouco antes de desabar uma tempestade sobre a lona onde ocorria o evento – metade do público já tinha ido embora com medo da água. “Acredito que o Brasil vai crescer. E vai crescer muito. Não acreditem nos pessimistas”, disse. “Nós abaixamos a conta de luz porque podíamos e isso vai ser uma coisa boa para o Brasil continuar crescendo.”

Já de olho na eleição de 2014, quando Dilma tentará a reeleição, Haddad e os ministros rasgaram elogios à presidente, especialmente à iniciativa dela de reduzir em 18% a conta de luz para consumidores residenciais. “Muita gente imaginou que fosse impossível e aconteceu o inimaginável”, disse Haddad. “A senhora não fez propriamente uma mágica, mas percebeu que o investimento nas hidroelétricas estava pago e conseguiu reduzir a conta de luz.” De acordo com o prefeito, os paulistanos vão economizar um total de 1,9 bilhão de reais com o desconto na energia elétrica.

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