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Reinaldo Azevedo

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Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura

Marina ainda não decidiu, mas está quase. Pode ser nesta quinta

E Marina Silva, da Rede? Vai ou não apoiar o tucano Aécio Neves? Já tem o preto no branco? Vamos ver. Com ela, sempre são muitos os tons de cinza, bem mais do que os 50 daquele livro. Tudo indica que sim. Esperava-se que fosse dar uma resposta nesta quinta, depois de uma reunião com […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 02h54 - Publicado em 9 out 2014, 06h27

E Marina Silva, da Rede? Vai ou não apoiar o tucano Aécio Neves? Já tem o preto no branco? Vamos ver. Com ela, sempre são muitos os tons de cinza, bem mais do que os 50 daquele livro. Tudo indica que sim. Esperava-se que fosse dar uma resposta nesta quinta, depois de uma reunião com os partidos que sustentaram a sua candidatura, mas já não se tem tanta certeza de que ela vá ao encontro.

O comando da Rede tomou ontem a sua decisão: por unanimidade, recusou-se o apoio à petista Dilma Rousseff e, por ampla maioria, aprovou-se a adesão à candidatura de Aécio. Os que não se sentirem confortáveis poderão votar em branco ou nulo. É justamente o contrário do que fez o PSOL, uma costela do PT. O consenso no partido é um “não” a Aécio, mas os filiados estão liberados para votar em Dilma se quiserem. Convenham: o partido de Luciana Genro não surpreende ninguém.

Marina foi a primeira a sinalizar o apoio a Aécio, ao se pronunciar, ainda no domingo, mas o PSB foi mais rápido em se alinhar com o tucano. Nesta quarta, em Brasília, em ato político no Memorial JK, o próprio presidente do partido, Roberto Amaral, um lulista de coração, foi apertar a mão do presidenciável tucano. É que, por ampla maioria — 21 a 7 —, essa foi a decisão da Executiva Nacional do partido. E, mesmo assim, os sete votos contrários eram pela neutralidade, não em favor de Dilma.

No evento de Brasília, Aécio recebeu, então, os apoios do PSB, do PV e do PSC. O PPS já havia se juntado ao tucano. Dissidentes de partidos que estão oficialmente com Dilma Rousseff também estavam lá, como a senadora Ana Amélia (PP-RS), derrotada na disputa pelo governo do Rio Grande do Sul, e o senador Pedro Taques, do PDT, governador eleito em primeiro turno no Mato Grosso. Segundo Ana Amélia, José Ivo Sartori (PMDB), que disputará com o petista Tarso Genro o segundo turno do governo gaúcho, também vai dissentir da orientação do seu partido e se juntar ao candidato do PSDB.

Pesquisa do Instituto Paraná, divulgada ontem, afirma que Aécio está 8 pontos à frente de Dilma nos votos válidos: 54% a 46%. Nesta quinta, serão divulgados os números de Ibope e Datafolha. Se também eles constatarem a dianteira do senador tucano, podem ficar certos, as dissidências do campo governista tendem a aumentar.

Convenham: ninguém contava com uma reta final tão emocionante. Os petistas menos ainda.

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