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Dilma se previne do vírus da gripe, já do outro…

A presidente Dilma Rousseff tomou nesta segunda a vacina possível: aquela contra a gripe. Ainda não sabe como combater o vírus da inflação. Leiam o que vai abaixo. Volto em seguida. Governo está no “combate acirrado” à inflação, afirma Dilma Por Leonêncio Nossa, no Estadão Online: A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 25, que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 12h11 - Publicado em 25 abr 2011, 16h37

A presidente Dilma Rousseff tomou nesta segunda a vacina possível: aquela contra a gripe. Ainda não sabe como combater o vírus da inflação. Leiam o que vai abaixo. Volto em seguida.

Governo está no “combate acirrado” à inflação, afirma Dilma

Por Leonêncio Nossa, no Estadão Online:
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda-feira, 25, que o governo está no “combate acirrado” à inflação. Em rápida entrevista após ser vacinada contra a gripe, e promover o início da campanha nacional da vacinação, no Palácio do Planalto, Dilma disse que o governo está atento.

“Nós temos muita preocupação com a inflação. Não haverá, em hipótese alguma desmobilização do governo diante da inflação”, disse. “Todas as nossas atenções estarão voltadas para o combate acirrado à inflação”, garantiu.

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Nesta segunda-feira, 25, o mercado financeiro voltou a elevar a projeção para a inflação em 2011, segundo o boletim Focus divulgado pelo Banco Central (BC). De acordo com a pesquisa, a expectativa para a inflação oficial neste ano subiu de 6,29% para 6,34%, em um patamar ainda mais distante do centro da meta de inflação, que é de 4,50%. A meta tem margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Na semana passada, o Comitê de Política Monetária (Copom) do BC decidiu elevar em 0,25 ponto porcentual a taxa básica de juros (Selic). A decisão não foi unânime. Cinco integrantes do comitê votaram por alta de 0,25 ponto porcentual, enquanto dois por elevação de 0,50 ponto porcentual.

Comento
Diga-se o que se disser da condução da economia — há quem queira que Guido Mantega está às voltas com a herança maldita da antiga direção do Banco Central —, o fato é Henrique Meirelles tinha uma dupla utilidade para o ministro da Fazenda: a) o mercado confiava que não haveria hesitação em enfiar a mão nos juros se a inflação recrudescesse; b) Mantega sempre poderia dizer que, afinal, ele não tinha poder de alterar a política monetária.

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Aquele caminho de Meirelles até poderia não ser o melhor, mas era um caminho. E agora? Qual é a trilha? Ninguém sabe. Há a fala óbvia de Dilma: não pisca para a inflação. Muito bem! Considerando que seria impossível dizer o contrário, a fala é o que é: retórica sem substância.

Quanto a Mantega, vejam como são as coisas: Meirelles lhe era uma excelente desculpa. Agora, ele não tem mais nenhuma. Está sozinho no palco, sem antagonista. Manda no Banco Central. “Ah, mas se a antiga direção do BC tivesse baixado os juros para valer durante a crise, eles estariam agora em patamares mais baixos, o câmbio talvez fosse outro, e se teria mais margem de manobra…”

Calma aí! Aquela equação foi útil ao governo Lula, não? Inclusive eleitoralmente. E não consta que Mantega vislumbrasse dificuldades futuras ou tivesse reclamado. Meirelles, para o ministro da Fazenda, era menos do que um problema; era uma solução. Parece que ele anda sentindo falta de seu “neoliberal” de pouca estimação…

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