Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Reinaldo Azevedo Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Blog
Blog do jornalista Reinaldo Azevedo: política, governo, PT, imprensa e cultura
Continua após publicidade

DEM não aceita composição nenhuma com o PSD, diz Agripino. Ou: 2014 ainda é um lugar muito longe e incerto

Critiquei ontem aqui a disposição do DEM de se recusar a apoiar uma chapa encabeçada pelo PSD na eleição do ano que vem. Na versão em que a notícia circulou, o Democratas aceitaria,  no entanto, ter um representante do novo partido como vice. O senador José Agripino Maia (RN), presidente da legenda, me informa que […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h30 - Publicado em 12 out 2011, 06h39

Critiquei ontem aqui a disposição do DEM de se recusar a apoiar uma chapa encabeçada pelo PSD na eleição do ano que vem. Na versão em que a notícia circulou, o Democratas aceitaria,  no entanto, ter um representante do novo partido como vice. O senador José Agripino Maia (RN), presidente da legenda, me informa que a notícia não é exata. Segundo Agripino, o DEM não deve apoiar nomes do PSD em qualquer posição numa chapa ou aceitar composição com a nova legenda. No máximo, pode fazer parte de uma coligação que inclua o PSD, mas só se esse partido não for o protagonista.

Pergunto ao senador se a decisão não é equivocada, uma vez que pode criar algumas dificuldades adicionais a um DEM já bastante castigado pela criação do novo partido. Faz sentido ser a única legenda a recusar, em princípio, uma composição com o PSD? Por que arcar sozinho com tal restrição? Ele está convicto de que é o caminho correto: “Os partidos todos têm uma história, que precisa ser respeitada; a do PSD, ninguém sabe qual é. Esse processo criou dificuldades em muitos lugares em razão dos métodos que foram empregados. O DEM vai preservar a sua coerência e deixar claro ao seu eleitorado que segue sendo outra coisa, apegado a seus princípios”.

Em alguns estados, o DEM está sendo literalmente reconstruído, e o senador se disse animado com a resposta que tem encontrado. Pergunto ainda se o DEM pretende continuar como uma espécie de agregado do PSDB, como um parceiro que pode ser tratado até com certo desdém porque se tem como certa a sua fidelidade.

O presidente do Democratas afirmou que está conversando “com todo mundo” – não com o PSD, claro! “Não existe esse negócio de aliança automática com ninguém, em disputa nenhuma! Nem com o PSDB. É muito cedo para tratar de 2014. Fazemos política com lealdade, mas sem submissão. O quadro ainda é bastante indefinido. A conversa com outras legendas tem fluído muito bem, melhor do que se imagina.”

Depois do bate-papo com Agripino, uma impressão que eu tinha saiu reforçada: estamos mais longe de 2014 do que estes três anos e pouco que há pela frente. Por enquanto, como diria Camões, a firmeza só está na inconstância.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.