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Abbas condiciona diálogo e ONU inicia análise do pedido palestino

Por Gustavo Chacra, no Estadão: Na véspera do início das discussões no Conselho de Segurança da ONU sobre o pedido palestino para sua admissão plena na organização, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou que o reinício do diálogo, suspenso há um ano, só será aceito se as construções nos assentamentos israelenses na Cisjordânia […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 10h40 - Publicado em 26 set 2011, 07h07

Por Gustavo Chacra, no Estadão:
Na véspera do início das discussões no Conselho de Segurança da ONU sobre o pedido palestino para sua admissão plena na organização, o presidente da Autoridade Palestina, Mahmoud Abbas, declarou que o reinício do diálogo, suspenso há um ano, só será aceito se as construções nos assentamentos israelenses na Cisjordânia forem congeladas.

Abbas reiterou no domingo (25) que a proposta do Quarteto – formado por EUA, União Europeia, ONU e Rússia – é inaceitável, pois além de não exigir o congelamento das construções não tem como base as fronteiras anteriores à Guerra dos Seis Dias, em 1967, quando Israel ocupou a Faixa de Gaza, Cisjordânia e Jerusalém Oriental.

O chanceler israelense, Avigdor Lieberman, considerado um dos mais conservadores da coalizão de governo, afirmou ter reservas sobre as propostas de negociação apresentadas pelo Quarteto, mas disse estar aberto para “a retomada do diálogo” com os palestinos.

Ainda nos EUA, o premiê israelense, Binyamin Netanyahu, declarou que primeiro precisará realizar uma reunião ministerial para determinar a posição de Israel em relação à proposta.

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Analistas afirmam que a decisão dos palestinos pode levar o primeiro-ministro a não responder de forma positiva ou negativa ao plano do Quarteto, evitando choques com membros mais conservadores de seu governo de um lado, e com a comunidade internacional, de outro.

De acordo com a proposta do Quarteto, os líderes israelenses e palestinos deveriam se reunir em 30 dias. Em um prazo de três meses, deveriam apresentar soluções para questões fronteiriças e de segurança. Um acordo final entre Israel e os palestinos precisaria ser concluído no prazo de um ano.

“Confirmamos que queremos conquistar nossos direitos por meio de métodos pacíficos, por meio de negociações. Mas não quaisquer negociações. Não aceitaremos (o diálogo) até termos legitimidade e eles (israelenses) suspendam completamente as construções nos assentamentos”, afirmou Abbas em Ramallah, onde foi recebido como herói (mais informações nesta página).

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Cerca de 300 mil colonos judeus vivem em assentamentos construídos na Cisjordânia depois da ocupação de 1967, em ação considerada ilegal pela comunidade internacional. No território, reconhecido pelo Brasil como parte de um futuro Estado palestino, vivem 2,5 milhões de palestinos cristãos e muçulmanos.

Em entrevista à rede de TV NBC, Netanyahu voltou a dizer que os palestinos não reconhecem Israel. Na realidade, a Autoridade Palestina aceita a existência de Israel desde a assinatura dos Acordos de Oslo em 1993, apesar de não reconhecer o Estado israelense como judaico por causa, segundo Abbas destacou em seu discurso na ONU, do 1,5 milhão de árabes-israelenses, cristãos e muçulmanos que vive no país.

O premiê de Israel também afirmou que a maior ameaça para o “único Estado judaico é o insaciável crocodilo islâmico que quer nos devorar no café da manhã”. A declaração foi classificado como islamofóbica por grupos muçulmanos americanos.

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Na entrevista, Netanyahu elogiou Barack Obama e rejeitou declarações de candidatos republicanos que classificam o líder americano como anti-Israel. “Obama apoia Israel de uma forma sem precedentes. E Israel terá sempre o apoio de quem quer que ocupe a Casa Branca”, disse. Aqui

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