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A naturalização do terrorismo iraniano

O Irã não admitiu nem vai admitir que está na origem do armamento que tinha como destino os terroristas da Faixa de Gaza (ver post anterior). Ninguém, obviamente, vai acreditar na sua inocência, até porque conhece a verdade, e tudo ficará, mais uma vez, por isso mesmo. A esta altura, está mais do que claro […]

Por Reinaldo Azevedo Atualizado em 31 jul 2020, 04h19 - Publicado em 5 mar 2014, 17h55

O Irã não admitiu nem vai admitir que está na origem do armamento que tinha como destino os terroristas da Faixa de Gaza (ver post anterior). Ninguém, obviamente, vai acreditar na sua inocência, até porque conhece a verdade, e tudo ficará, mais uma vez, por isso mesmo.

A esta altura, está mais do que claro que o Irã ainda não tem “a” bomba, mas é quase como se a tivesse. Impressionante! Mesmo sem dispor do artefato, o país já faz chantagem nuclear, e tudo lhe é permitido, então, desde que não construa a dita-cuja — ou, ao menos, a retarde. Imaginem, então, se um dia chegar lá…  O Irã não é exatamente um financiador do Hezbollah — na verdade, esse grupo é um braço do regime dos aiatolás no sul do Líbano. A região virou um enclave iraniano, que atua como um satélite. Por motivos que nada têm a ver com a religião, os iranianos também são os principais financiadores do Hamas. Na cabeça dos facinorosos, as divergências entre sunitas (Hamas) e xiitas (governo iraniano) ficam para depois.

O governo iraniano é comprovadamente um financiador de atividades terroristas em pelo menos três países — Líbano, Israel e Iraque —, e, nas recentes negociações com Barack Obama, este gênio da tergiversação, nada de adicional lhe foi exigido: só que dê uma maneirada no índice de enriquecimento de urânio. E pronto!

Ok, ok… Alguém poderia perguntar: “O que você queria? Que Obama bombardeasse Teerã?”. Antes disso, parece que haveria outas coisas a fazer. Inaceitável é que um país comprovadamente terrorista seja aceito no concerto das nações sob o pretexto de que, ao menos, vai retardar um pouquinho a sua bomba.

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A boa lógica indica que, então, o país já tem a bomba e a utiliza, só que na forma de negociações diplomáticas. Obama, convenham, é a figura certa para passar a impressão de que as coisas melhoram mesmo quando elas pioram.

 

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