Semana da CPI deve ter auditor do TCU, Miranda x Onyx e sócio da Precisa
Expectativa pela primeira acareação da comissão, na quarta-feira, tem mobilizado os senadores

Após a interrupção repentina no depoimento do deputado federal Ricardo Barros, na última quinta-feira, a CPI da Pandemia retoma os trabalhos nessa semana com a expectativa pela primeira acareação da comissão, entre o também deputado Luis Miranda e o ministro Onyx Lorenzoni. Os dois devem ficar frente a frente nesta quarta.
O requerimento, de autoria do senador Randolfe Rodrigues, foi aprovado na quarta passada, e tem como objetivo esclarecer questões sobre o processo de compra da vacina indiana Covaxin, denunciado por Miranda. No fim de junho, Lorenzoni — que era ministro da Secretaria-Geral da Presidência e hoje é titular do Ministério do Trabalho e Previdência — negou irregularidades na negociação e afirmou que o documento apresentado pelo deputado era falso.
Mas antes, na terça, os senadores devem interrogar o auditor do TCU Alexandre Costa e Silva, que foi afastado do tribunal em junho. Ele é o autor do documento citado pelo presidente Jair Bolsonaro para dizer que o TCU questionava “supernotificação” na quantidade de óbitos por Covid-19 em 2020, já negado pela Corte.
O servidor foi convocado para esta data depois que o ex-secretário de Saúde do Distrito Federal, Francisco Araujo, que deveria depor na terça, informou que estava viajando, com uma autorização judicial. A CPI deve avaliar a situação de Araújo.
Na quinta, deve ocorrer o aguardado depoimento do sócio da Precisa Medicamentos, Francisco Maximiano, que foi adiado por que ele estava na Índia e precisava cumprir quarentena.