PF descobriu que comparsas de Witzel estavam destruindo provas
Alvará de funcionamento rasgado foi encontrado com sócio de empresário denunciado por desvio de verbas da Saúde do Rio
Na decisão em que determina o afastamento de Wilson Witzel do governo do Rio, o ministro Benedito Gonçalves, do STJ, relata uma tentativa de destruição de provas por parte de um suposto comparsa do governador nos esquemas de desvios em contratos na Saúde do estado.
Cassiano Luiz da Silva, sócio do empresário Mário Peixoto — alvo da Operação Favorito, que mirou na contratação de organizações sociais e pessoas jurídicas por ele controladas pelo Rio — teria rasgado documentos que poderiam ser usados como provas de suas relações com o governo Witzel.
“Cumpre ressaltar os documentos rasgados encontrados com Cassiano no dia das buscas e apreensões realizadas no âmbito da operação Favorito, como o supracitado alvará de funcionamento, na tentativa de destruição de elementos úteis à apuração dos fatos, seja pela possibilidade de estabelecimento de vínculos entre os agentes, seja pela possibilidade de serem utilizados em desfavor dos investigados”, escreveu Benedito.
De acordo com o ministro, essa situação, dado o contexto, “sugere tentativa de destruição de elementos de informação e de prova, para obstar as investigações e afastar eventual aplicação futura da lei penal”.
ASSINE VEJA
A resposta de Janja a Zezé di Camargo sobre ida de Lula ao SBT
Silas Malafaia já escolheu o nome que vai apoiar à Presidência em 2026
TOC de Roberto Carlos faz nova vítima ‘musical’ em especial da TV Globo
O que diz o diretor da PF sobre citação de Lulinha no escândalo do INSS
Sergio Moro lidera todos os cenários na disputa pelo governo do Paraná em 2026





