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PDT de Ciro Gomes se une a Bolsonaro pelo voto impresso

Presidente nacional da sigla, Carlos Lupi anunciou posição em vídeo postado nas redes

Por Gustavo Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 Maio 2021, 18h40 - Publicado em 27 Maio 2021, 18h02

O presidente Jair Bolsonaro ganhou nesta quinta-feira um aliado improvável na cruzada pelo voto impresso nas eleições do ano que vem. Presidente nacional do PDT de Ciro Gomes, Carlos Lupi divulgou um vídeo nas suas redes sociais defendendo a medida.

“Sem a impressão do voto, não há possibilidade de recontagem. Sem a recontagem, a fraude impera”, diz Lupi ao final do vídeo do PDT.

Em tempo: o TSE atesta que as urnas eletrônicas possuem diversos recursos que possibilitam a auditagem, como o registro digital do voto, log da urna, auditorias pré e pós-eleição, auditoria dos códigos-fonte, lacração dos sistemas, tabela de correspondência, lacre físico das urnas, e identificação biométrica do eleitor, entre outros.

A mensagem de Lupi, que foi ministro de Lula e Dilma, aponta que Leonel Brizola — líder histórico do PDT morto em 2004 — já defendia a impressão do voto desde o surgimento da urna eletrônica, há 25 anos.

“Pra que possa votar lá, apertar o númerozinho do seu candidato, apertar o 12, e você ver aquele papelzinho, como se fosse esse papel que a gente quando paga com cartão de crédito tem como recibo, cair numa urna transparente e ficar ali guardado. Quando se tiver desconfiança ou quando se tiver uma votação muito diferente de locais, você pode conferir esse voto. É esse o segredo de toda democracia no mundo: a possibilidade de recontagem, de conferência de voto”, justificou o dirigente da sigla.

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Na sequência, ele se referiu ao fato de estar ao mesmo lado dos bolsonaristas na defesa da mudança eleitoral, mas sem citar o presidente.

“Hoje algumas pessoas mais à direita querem defender a impressão do voto. Não é porque eles estão hoje defendendo, que nós vamos deixar de defender aquilo que para a democracia é salutar. Já foi aprovado, inclusive, no Congresso Nacional, e o Tribunal [Superior Eleitoral] não quis fazer porque disse, na época, que não tinha recursos para fazer”, acrescentou Lupi.

Ele só esqueceu de dizer que o autor da emenda aprovada no Congresso, em 2015 (ou seja, não só “hoje”), foi o então deputado federal Jair Bolsonaro. E que o STF já considerou inconstitucional a impressão de comprovante de votos.

Atualmente, uma comissão especial na Câmara dos Deputados analisa uma PEC da bolsonarista Bia Kicis, para incluir o voto impresso na Constituição.

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