Assine VEJA por R$2,00/semana
Imagem Blog

Radar Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Por Robson Bonin
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Gustavo Maia, Nicholas Shores e Ramiro Brites. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.
Continua após publicidade

Partido de Bolsonaro quer usar cartórios como agentes políticos

Aliança Pelo Brasil quer reconhecimento de firma da ficha de adesão e orienta que tabelião e escrevente sejam tratados com "cortesia"  

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 30 jul 2020, 19h13 - Publicado em 6 jan 2020, 08h20

O Aliança Pelo Brasil, partido que Jair Bolsonaro tenta criar a tempo de disputar eleições municipais deste ano, cria mecanismos que ao mesmo tempo burocratiza e torna vagaroso o processo e que também busca “fidelizar” o apoiador que assinar a ficha de apoiamento à criação da legenda. Apesar de entender o contrário.

Assinar apoio de criação de partido não significa filiação a essa legenda.

Na busca pelas 491.976 mil assinaturas para registrar o partido no TSE, que precisa conferir cada um desses apoios, o Aliança exige que o bolsonarista leve sua ficha de adesão à criação do partido ao cartório de notas e a firma de sua assinatura seja reconhecida. Seus dirigentes estaduais fazem hoje uma campanha nacional nesse sentido.

É algo não exigido na lei hoje e que pode não ter efeito prático, já que a Justiça Eleitoral tem que checar cada uma.

O Aliança  está tentando transformar os cartórios num agente político, segundo um especialista ouvido pelo Radar. Ao orientar seus simpatizantes, os dirigentes informam que, depois de preencher as fichas com seus dados, o eleitor precisa reconhecer a autenticidade na frente de um escrevente no cartório.

Continua após a publicidade

“O reconhecimento de firma de sua assinatura em cartório nos dará maior possibilidade de aceite de seu apoiamento pela Justiça Eleitoral. Seu esforço tornará mais rápida e garantida a formação desta Aliança pelo Brasil”, orienta o Aliança.

Segundo a orientação do partido, o escrevente precisa subscrever a ficha de apoio do eleitor bolsonarista, o que deve enfrentar resistências cartórios a fora.

“Os cartórios de notas e o reconhecimento de firma por autenticidade são um reforço na condição de aceite de seu apoiamento. Sejamos corteses e com uma maneira civilizada conseguiremos nosso objetivo. Cartório de Notas: civismo é a palavra chave. O tabelião e o escrevente são profissionais do Direito e dão fé pública a seu documento. O Cartório de Notas, querendo ou não, ao cumprir o reconhecimento de firma por autenticidade é um Aliado do cidadão”.

Outra orientação é que, caso o cartório negue abonar a ficha de apoio, o bolsonarista deve pedir a alguém próximo com titulo de eleitor que assine como coletor da assinatura. Se não conseguir convencer o cartório, o “aliado” deve enviar a ficha a uma Caixa Postal do partido em São Paulo.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.