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MEC aparece como financiador de obra que chama Bolsonaro de ‘autoritário’

Dinheiro do governo que bancou ebook que trata de temas como lesbianismo e prostituição masculina tem origem em emenda de deputada petista

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 mar 2021, 10h01 - Publicado em 26 fev 2021, 12h15

O Ministério da Educação aparece como financiador de uma publicação de arrepiar os cabelos dos bolsonaristas.

A publicação em questão é o ebook “Diversidade racial, étnico-racial e de gênero”, uma parceria da Associação Brasileira de Estudo da Homocultura com a Editora Devires, que atua no mercado com produções acadêmicas que trata desses temas.

O nome de Jair Bolsonaro aparece 35 vezes de forma crítica em textos que fazem balanço da regressão dos direitos de gays e lésbicas sob ascensão do bolsonarismo, trata de questões de aborto, da prostituição masculina e traz um manifesto lésbico-feminista.

O recurso do orçamento que bancou essa publicação – 200.000 reais – tem origem na emenda da deputada petista Professora Rosa Neide (MT). É verba paga pelo Tesouro.

O ebook diz que a divulgação de fake news combinada com pânicos morais, como o “kit gay” e a ideologia de gênero, foram vitais para sua vitória.

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O presidente é associado ao autoritarismo e defensor de práticas antidemocráticas.

“Jair Bolsonaro é um presidente de extrema direita, cujo governo resulta em um ordenamento político autoritário e antidemocrático. O bolsonarismo pode ser compreendido como um afinamento com a militarização da vida cotidiana, apresso ao Estado penal que exacerba punitivismo, na defesa do
armamentismo e na retomada dos valores e da moral familiar”, diz um dos artigos.

A destinação de recursos públicos, via emendas de deputados da oposição, para financiar políticas, projetos e convênios que envolvem a população LGBTQI+ e assuntos como esses tratados nessa publicação irritam Bolsonaro.

Numa live ao lado de Damares Alves, no início do ano, o presidente tentou se desvincular dessa verba e disse que o governo é obrigado a pagar essas emendas, que são impositivas, e que não têm controle sobre elas.

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“Vi que algumas pessoas ficaram chateadas porque a Damares destinou verba de seu ministério para os travestis. Ela é obrigada. São emendas que ela recebe desse pessoal de esquerda. As emendas são impositivas. Cobre do seu deputado”, disse o presidente.

Abaixo, a capa do ebook.

Publicação Editora Devires
(///Reprodução)

 

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