Depois de gravar meia república, Joesley Batista, quem diria, teme ser grampeado na PF, onde está preso. Quando seus advogados abordam temas sensíveis, ele larga o interfone do parlatório e pede a pergunta por escrito. Com as mãos, ele sinaliza “sim” ou “não”.
A vida atrás das grades, aliás, não anda fácil para o acionista da J&F. Ele passa 20 horas por dia trancado, tem duas horas de Sol e duas para falar com advogados. Faz a barba apenas uma vez por semana e dorme em um colchonete bem fininho sobre o concreto.