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Guerra fria entre Moro e Bolsonaro tem ‘disputa’ de conselheiros

Presidente está dividido entre aliados que querem a cabeça de Moro e apoiadores que defendem o ministro

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 jan 2020, 12h36 - Publicado em 27 jan 2020, 12h10

Sergio Moro desperta os instintos mais primitivos de Jair Bolsonaro. O presidente, como se sabe, não gosta de perder. O recuo na criação do Ministério da Segurança Pública, depois de o ministro da Justiça ameaçar deixar o governo, é um desses episódios que doem na alma do capitão.

Quem esteve com o presidente nesse giro pela Índia diz que o esforço do momento é para evitar que o presidente migre para o “lado negro da força”.

Há no Planalto, no meio político, no Judiciário e no círculo de amigos de Bolsonaro muita gente querendo a cabeça de Moro. Essa turma tem falado na orelha do presidente que ficou feio para o mandatário da República ser enquadrado pelo ministro, um subordinado.

A outra ala, que pensa no governo não em projetos pessoais de curto prazo, tenta mostrar a Bolsonaro os benefícios de sua decisão. Bolsonaro, como líder, foi pragmático, recuou de um projeto que não era dele e poupou um dos seus, um ministro que vem colhendo bons resultados numa área que não produz notícias negativas ao Planalto. Coisa de estadista.

Difícil a vida dessa corrente. Bolsonaro, com seu estilo capitão, ficou injuriado ao ver o noticiário mostrando, em suas palavras, que ele “arregou” para Moro. O presidente, durão, acabou confirmando o que as pesquisas já mostravam.

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Moro é mais popular, é o dono da agenda lavajatista que combateu a roubalheira petista e cabe melhor no eleitorado que foi de Bolsonaro, mas não topa o governo da família que ele acabou construindo, com confusões envolvendo o zero um na Alerj, o zero dois na Câmara de Vereadores do Rio e o zero três na aventura diplomática que micou.

Diante de tudo isso, até para Bolsonaro Moro tornou-se indemissível. É melhor ter um ministro sob controle do que criar um adversário realmente perigoso para 2022. É por causa dessa constatação, martelada na cabeça do capitão pelos desafetos de Moro, que vai ser difícil Bolsonaro esquecer o ministro neste retorno do exterior.

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