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Governo travou a pauta da Câmara para esvaziar o poder de Maia

Enquanto Paulo Guedes e Roberto Campos Neto clamam por votações, ala política do governo boicota economia por interesses eleitorais

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 31 out 2020, 10h15

Nessa guerra que virou a sucessão de Rodrigo Maia no comando da Câmara, o líder do governo Ricardo Barros revelou recentemente a interlocutores a razão da falta de disposição do governo em garantir presença de parlamentares nas votações. “O poder do Maia está na pauta. Sem ela, ele não tem força”, disse.

Maia, como se sabe, tentará eleger o próximo presidente da Casa. O nome mais provável hoje é o de Baleia Rossi do MDB, uma figura que teria simpatia do mercado por ser virtualmente mais independente em relação ao Planalto que os outros nomes na disputa — especialmente os aliados de Barros no Centrão.

Presidente em fim de mandato, Maia já sente o café esfriar e encontra no poder sobre pauta de votações sua última chama. Os aliados de Bolsonaro no Planalto e no Centrão perceberam que conseguem fragilizar Maia, se deixarem ele sem as sessões.

Foi por causa desse esvaziamento que Maia saiu atirando na semana passada no presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, ironicamente, o maior aliado do chefe da Câmara na equipe econômica.

Paulo Guedes, como o Radar mostrou, queria votar antes da eleição uma pauta de matérias econômicas sem impacto eleitoral — marcos regulatórios e a autonomia do BC, por exemplo — para sinalizar ao mercado que o governo tem condições de avançar na melhoria do ambiente de negócios.

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Numa de suas falas sobre o tema, pareceu cobrar Maia pela letargia do plenário da Casa, o que fez o presidente da Câmara devolver a pedrada lembrando ao chefe da Economia que é o próprio governo que faz corpo mole por razões políticas.

Em tempo, existe ainda uma chance de que o Senado vote alguma coisa na próxima semana. A conferir.

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