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Gerente explosivo

Um ex-gerente da Vale na gestão de Roger Agnelli chamado André Almeida fez perante a Justiça Trabalhista do Espírito Santo e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no mês passado, acusações pesadas contra a empresa da qual foi demitido no ano passado, depois de seis anos como funcionário. Almeida trabalhava no Serviço de […]

Por Da Redação Atualizado em 31 jul 2020, 06h25 - Publicado em 20 abr 2013, 07h22

Vale: acusações no MPF e na Justiça Trabalhista

Um ex-gerente da Vale na gestão de Roger Agnelli chamado André Almeida fez perante a Justiça Trabalhista do Espírito Santo e o Ministério Público Federal do Rio de Janeiro, no mês passado, acusações pesadas contra a empresa da qual foi demitido no ano passado, depois de seis anos como funcionário.

Almeida trabalhava no Serviço de Inteligência em Segurança Empresarial da Vale e afirmou à justiça e ao MPF que diretores da empresa mandavam grampear funcionários, obter contas telefônicas de jornalistas e infiltrar pessoas em movimentos sociais.

Almeida se auto-incrimina e diz que ele próprio fez parte do trabalho sujo encomendado.

André Almeida afirmou que pagava os infiltrados no MST, no Movimento Justiça nos Trilhos e participava da instalação de interceptações telefônicas para vigiar funcionários. Segundo ele, até um ex-diretor da empresa foi monitorado. Dados do extrato telefônico de uma jornalista do Valor Econômico foram obtidos em novembro de 2010.

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Outras ações clandestinas, disse Almeida, foram executadas por funcionários licenciados da Abin. À justiça e ao MPF, Almeida deu os nomes de dois diretores dos quais recebia
instruções sobre quem espionar.

A Vale sustenta que as acusações são infundadas e as atribui ao inconformismo de Almeida por ter sido “demitido por justa causa em função de, dentre outros motivos, ter usado o cartão de crédito corporativo de forma indevida”.  A empresa admite que contratou dois funcionários licenciados da Abin que trabalharam, respectivamente, por 1 e 3 anos na empresa.

A Vale afirma que faz o monitoramento de movimentos como o MST e o Justiça nos Trilhos, mas sem infiltrar pessoas. Nega que teve acesso a imposto de renda e grampos de pessoas e diz que jamais teve acesso a contas telefônicas de jornalistas. No entanto, admite que na gestão Agnelli, fez vários funcionários abrirem mão de seu sigilo telefônico para descobrir quem havia falado com jornalistas que publicaram matérias sobre uma negociação em andamento.

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