Crítico no BC
Recomendado a Dilma Rousseff por Alexandre Tombini para ocupar a diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon não era um dos maiores fãs da condução econômica pelo governo. Um dos alvos preferidos de Volpon, que é diretor-executivo da Nomura Securities e colunista do Valor, é a meta inflacionária do governo: – Não dá […]
Recomendado a Dilma Rousseff por Alexandre Tombini para ocupar a diretoria de Assuntos Internacionais do Banco Central, Tony Volpon não era um dos maiores fãs da condução econômica pelo governo.
Um dos alvos preferidos de Volpon, que é diretor-executivo da Nomura Securities e colunista do Valor, é a meta inflacionária do governo:
– Não dá mais para engolir esta história de que o BC persegue os 4,5%. Isso não é verdade.
Em relação à autonomia do BC, uma das armas usadas por Dilma para desconstruir, sobretudo, Marina Silva durante a campanha, Tony Volpon acha necessário “restaurar a autonomia operacional do Banco Central”. Disse Volpon, em 2013:
– O Banco Central foi dominado pelo Palácio do Planalto para agir na tentativa, que deu errado, de aumentar o crescimento com mais crédito e juros baixos, baseado no consumo. A repentina independência do BC é um mistério.
Já sobre a campanha propriamente dita, Tony Volpon via, no início de 2014, uma “frágil” candidatura de Dilma Rousseff que se sustentava pelo “poder da máquina e o apoio do ex-presidente Lula”.
– Não há dúvida de que a presidente precisa de muita ajuda do padrinho. E se ele, por alguma razão, se “dissociar” da campanha, Dilma provavelmente perderá a eleição.