Ícone de fechar alerta de notificações
Avatar do usuário logado
Usuário

Usuário

email@usuario.com.br
Abril Day: Revista em casa por 8,23/semana
Imagem Blog

Radar

Por Robson Bonin Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Notas exclusivas sobre política, negócios e entretenimento. Com Marcelo Ribeiro, Nicholas Shores e Pedro Pupulim. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

Correios podem definir hoje primeira grande greve contra governo Bolsonaro

Empresa se recusou a discutir reivindicações e anúncio de privatização virou combustível para mobilização; prejuízo de R$ 5 milhões por dia com paralisação

Por Evandro Éboli Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 set 2019, 13h59 - Publicado em 10 set 2019, 13h24

Federações e sindicatos que representam os cerca de 110 mil funcionários dos Correios devem decidir hoje por greve por tempo indeterminado. Se confirmarem, será a primeira grande paralisação de servidores federais no governo de Jair Bolsonaro. O prejuízo estimado é de R$ 5 milhões por dia se a greve acontecer.

As assembleias ocorrem no início da noite.

Servidores avaliam que é grande a chance de adesão de monta, com apoio da maioria dos 35 sindicatos da categoria. A  mobilização está unindo até as duas federações que representam os trabalhadores – a Fendect e a Fintect – que não se bicam. Uma ligada ao PT e CUT e outra ao PCdoB, e outras legendas, e à CTB.

A razão principal da mobilização é o abandono da empresa da mesa de negociações com o TST. O presidente dos Correios, o general Floriano Peixoto, informou ao tribunal que “está completamente esvaziada” solução consensual.

O militar relata uma situação caótica da empresa, argumentos que têm sido usados a favor da venda da estatal. O custo anual com cláusulas trabalhistas, segundo o general, é de 700 milhões. Ele inseriu até custo com carteiro com motocicleta, de R$ 10 mil, enquanto o serviço similar na iniciativa privada é de R$ 2,5 mil.

Continua após a publicidade

Segundo o general, não há como a empresa pagar o atendimento médico-hospitalar de pais e mães de empregados beneficiados pelo plano de saúde e que estão em situação de urgência e emergência. Informou que apenas este custo seria de meio bilhão de reais por ano, que representam 2,6% do seu faturamento bruto.

Um dos argumentos do governo para privatizar a ECT é que, dos 5.570 municípios que contam com uma unidade da empresa, apenas 324 dão lucro.

A Associação dos Profissionais dos Correios (Adcap) alerta para as consequências de uma greve desse tamanho.

Continua após a publicidade

“Os efeitos de um provável greve serão sentidos, especialmente, pela sociedade e pelos clientes da Empresa, que dependem dos serviços dos Correios para enviar e receber encomendas (comércio eletrônico), para movimentar suas contas bancárias (Banco Postal), para enviar e receber contas e para importar e exportar produtos por via postal (Importa e Exporta Fácil). E tais efeitos, dependendo da extensão e da duração da greve, poderão comprometer, inclusive, os resultados da Black Friday” – diz nota da Adcap. 

 

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

ECONOMIZE ATÉ 41% OFF

Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*
De: R$ 16,90/mês
Apenas 9,90/mês*
ABRILDAY

Revista em Casa + Digital Completo

Receba 4 revistas de Veja no mês, além de todos os benefícios do plano Digital Completo (cada revista sai por menos de R$ 8,25)
De: R$ 55,90/mês
A partir de 32,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.