Calculou mal
Um dos motivos para o atraso de quase seis meses para a GfK, empresa alemã que competirá com o Ibope na medição de audiência das TVs, estrear no Brasil (leia mais aqui), foi um certo desconhecimento da realidade do país. A GfK importou os medidores que seriam instalados nos televisores em domicílios Brasil afora levando […]
Um dos motivos para o atraso de quase seis meses para a GfK, empresa alemã que competirá com o Ibope na medição de audiência das TVs, estrear no Brasil (leia mais aqui), foi um certo desconhecimento da realidade do país.
A GfK importou os medidores que seriam instalados nos televisores em domicílios Brasil afora levando em conta um percentual superestimado de aparelhos de TV digitais.
Em São Paulo, por exemplo, 35% das residências ainda possuem exclusivamente TVs de tubo – e se no estado mais rico do país é assim, imagine no resto.
Conclusão: teve que atrasar os processo e importar novos aparelhos adaptados às condições sociais do Brasil.
(Atualização, às 16h23. A GfK enviou um e-mail com algumas explicações sobre o ocorrido. Eis o trecho mais relevante: “é natural na construção de um projeto desta dimensão que ajustes nos aparelhos precisem ser feitos”)