Agentes do GSI manifestam incômodo crescente com negacionismo de Bolsonaro
Na semana passada, um general que trabalhava no Planalto morreu em decorrência da Covid-19
A morte do general da reserva Carlos Roberto Peixoto na quinta-feira da semana passada, por Covid-19, acentuou o incômodo crescente entre agentes do GSI com o comportamento negacionista do presidente Jair Bolsonaro.
Peixoto chefiava a Assessoria de Planejamento e Assuntos Estratégicos da pasta e passou quase dois meses internado. Ele trabalhava em regime híbrido, alternando o modo remoto e presencial — no Palácio do Planalto —, e costumava usar máscara e álcool em gel, mas ainda assim contraiu a doença.
Ocorre que seguranças do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) que trabalham para proteger Bolsonaro se expõem ainda mais ao novo coronavírus, com bastante frequência. Em conversas reservadas, o desprezo do presidente pelas medidas de prevenção contra a doença — como o uso de máscara e o distanciamento social — tem irritado cada vez mais os agentes, forçados a se arriscar junto com ele.
No dia da morte de Peixoto, por exemplo, Bolsonaro voltou a se misturar a uma multidão durante viagem a Alagoas, e mais uma vez sem máscara. A orientação na pasta é que todos os servidores usem a proteção facial, mas quem conhece o presidente sabe da sua aversão à peça e do constrangimento que ele impõe a quem a utiliza no seu entorno.
No começo de março, um ajudante de ordens de Bolsonaro morreu depois de contrair a Covid-19. Um ano antes, outro agente que atuava na segurança do presidente chegou a ser hospitalizado em estado grave com a doença.
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