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Por Paulo Cezar Caju
O papo reto do craque que joga contra o lugar-comum
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Covid-19, torcida imaginária, retranca… este Brasileirão será esquisito

Buscar inspiração neste cenário será uma tarefa árdua e não consigo prever um favorito

Por Paulo Cezar Caju Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 11 ago 2020, 22h03 - Publicado em 10 ago 2020, 09h56

Discussões, debates, análises, esqueçam-se disso tudo quando se trata do amor da torcida pelo seu escudo. O torcedor pode esculhambar o seu clube de coração durante todo o campeonato, reclamar do meio-campo lento e até pedir a demissão do técnico, mas basta o time conquistar o título e a zoação com os adversários é imediata. E isso não pode acabar nunca, mas quando analisamos friamente não temos dúvidas em afirmar que o jogo Palmeiras x Corinthians foi um show de horrores e que o Campeonato Paulista de 2020 deveria ficar sem campeão. Já elogiei o trabalho de Vanderlei Luxemburgo e Tiago Nunes, mas os dois foram extremamente covardes, retranqueiros e nos proporcionaram o que de pior o futebol pode nos oferecer.

E para piorar o cenário tenebroso, Luxemburgo ainda foi citar o português Jorge Jesus, como se esse título paulista, pífio, magro e feio, o credenciasse para isso. Jorge Jesus realmente não inventou a roda, mas fez a roda girar, remou contra a maré, apostou no jogo ofensivo, uma tradição do futebol brasileiro. Claro que qualquer técnico pode fazer isso, mas qual faz? Jorge Jesus caiu no gosto do torcedor por transmitir emoção. Se era marketing ficar andando de um lado para o outro, gritando e gesticulando enquanto a partida rolava, não importa. O torcedor brasileiro gosta de personagens. Não por acaso Jorge Sampaoli tem a simpatia dos jogadores e da galera. Ambos são eficientes e passam emoção.

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O que mais me chamou a atenção no estilo de Domènec Torrent foi seu bloquinho. Já já a torcida vai compará-lo a Joel Santana e sua prancheta! Claro que o Flamengo vai subir de produção, mas não dá para os comentaristas desmerecerem a vitória do Atlético alegando que o rubro-negro estava havia 20 dias sem jogar. O time mineiro atua junto há pouquíssimo tempo e o entrosamento deve ser levado em consideração. Mas a grande verdade é que esse Brasileirão vai ser esquisito. Já teve partida suspensa por conta de jogadores contaminados pelo Covid-19 e as arquibancadas seguirão com torcedores imaginários.

Buscar inspiração será uma tarefa árdua. Não consigo prever um favorito. Minhas apostas como técnicos não deslancharam e até Roger decepcionou no Bahia, em outro torneio que deveria terminar sem vencedor, devido ao baixíssimo nível técnico. A prova disso, sem querer desmerecê-lo, é Magno Alves, do Atlético de Alagoinhas, aos 44 anos, eu falei 44, fez gol na decisão do campeonato baiano. E jogou a partida toda! Futebol é futebol, quem sabe, sabe. Isso é um bom incentivo para Nenê e D´Alessandro, que já já chegam aos 40 anos. Não tem esse papo de futebol moderno, antigo, queremos é um futebol bem jogado, mesmo que seja pela beirinha, jogadores flutuando, marcação alta no último terço do campo, com gol acertando a cara da bola, que vá parar na bochecha da rede, do jeitinho que os comentaristas “modernos” mais desejam.

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