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Ratinho Júnior: ‘Nunca me preocupei em ser o candidato do Richa’

Derrotado na disputa pela prefeitura de Curitiba em 2012, deputado estadual afirma que seu objetivo é construir o máximo de alianças para o governo

Por Guilherme Voitch Atualizado em 30 jul 2020, 20h33 - Publicado em 2 mar 2018, 18h15

Pré-candidato ao governo do Paraná pelo PSD, o deputado estadual Ratinho Júnior diz que não se preocupa em ser o candidato do governador Beto Richa (PSDB), de quem foi secretário. Filho do apresentador do STB Carlos Massa, o Ratinho, o deputado diz que que constituiu um grupo político próprio para ser a “renovação” da política do Paraná dominada há anos pelas mesmas “três ou quatro famílias”.

Ratinho Júnior se elegeu pela primeira vez para a Assembleia Legislativa do PR em 2002. Quatro anos mais tarde se elegeu para a Câmara dos Deputados, onde cumpriu dois mandatos. Foi derrotado na disputa pela prefeitura de Curitiba em 2012 e, nas eleições de 2014, voltou para o legislativo estadual como o candidato mais votado.

Leia a entrevista:

O senhor foi candidato a prefeito de Curitiba em 2012, quando venceu o primeiro turno, mas acabou derrotado. O que deu errado?
Aquela campanha eu fiz com muito pouca estrutura. Foi a eleição mais disputada das capitais no primeiro turno. Tinha candidato do governador, do Requião, do governo federal. Eu era o único sem grupo político.

E por que esse salto de Curitiba para o Estado?
A candidatura naquele momento foi o momento de me apresentar para o eleitor curitibano. Tenho muito mais perfil no Executivo. Não tivemos uma vitória eleitoral mas tivemos uma vitória política. Superamos o prefeito da época apoiado pelo governador. Perdemos para o Gustavo com uma avalanche da estrutura do governo federal. Vieram nove ministros no mesmo dia apoiar ele. Acho que aquele era o momento dele também.

Como o senhor pretende financiar sua campanha?
Eu defendo que a iniciativa privada deveria participar de forma mais livre. Mas a lei é outra. Terei de contar com o fundo partidário. Meu partido tem um fundo razoável. Vai ser uma campanha mais barata em 2018 e nota-se isso desde já. Acho que os preços estavam superfaturados lá atrás por conta desses patrocinadores que existiam.

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O senhor pensa em colocar dinheiro próprio?
Se for necessário, e dentro da minha limitação, vou fazer. Mas acho que essa campanha será muito online e mais barata. E isso diminui custo. Todas minhas contas foram aprovadas no meu período à frente da Secretaria de Desenvolvimento Urbano. Nenhum questionamento do Ministério Público. Na minha gestão irei implementar o modelo de compliance, como há na iniciativa privada.

O senhor quer ser o candidato do governador Beto Richa nas próximas eleições?
Não. Nunca me preocupei muito com isso. Minha preocupação é construir o máximo possível de alianças. Ao longo desses 15 anos eu construí meu próprio grupo político. Temos 15 deputados na nossa bancada, cinco deputados federais….

Bancada que é da base do governador.
Nem todos. Mas são do nosso grupo. Se outro grupo quiser fazer parte desse projeto, vamos aceitar de bom grado. Tenho conversado com vários partidos. Eu tenho um bom relacionamento com o governador.

O senhor tem algum palpite sobre a decisão dele?
Eu acho que ele é candidato ao Senado. Acho que essa é a vontade dele.

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A sua chapa terá candidato ao Senado?
A ideia é construir uma chapa com candidatura ao Senado Federal. O deputado estadual Ney Leprevost por exemplo é um bom nome. Saiu com um recall muito bom da candidatura a prefeito.

E o vice?
Aí é preciso deixar um pouco mais para frente.

Nacionalmente, como o senhor tem visto a disputa à presidência? Torço para que tenhamos o máximo de candidaturas. Acho que isso é saudável para o debate. Vamos aguardar. Meu partido deu oportunidade para a viabilização do ministro da Fazenda, Henrique Meireles. Mas acho que ele é tão fundamental para a recuperação da economia brasileira que permanece no governo.

E a candidatura do senador paranaense Álvaro Dias (Podemos)?
Acho que tem muita probabilidade de prosperar. É um nome que tem história e currículo. É uma opção de centro que pode prosperar bem. Mas precisa se popularizar. É conhecido pelo eleitor de classe média.

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