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Política, negócios, urbanismo e outros temas e personagens paranaenses. Por Guilherme Voitch, de Curitiba
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Paranaenses vão eleger governador com perfil inédito em 53 anos

Pela primeira vez desde 1965, governador eleito pelo voto direto não será um ex-senador ou ex-prefeito de Curitiba

Por Guilherme Voitch 24 ago 2018, 22h11

Seja quem for o governador eleito pelos paranaenses em outubro, as eleições de 2018 trarão uma mudança no perfil tradicional dos ocupantes do Palácio Iguaçu, sede do Executivo do Estado. Pela primeira vez em 53 anos, o Paraná vai eleger um governador que não foi prefeito de Curitiba ou senador da República.

O último governador a ser eleito pelos paranaenses sem passar por nenhum desses cargos foi Paulo Pimentel, em 1965. Desde a redemocratização foram eleitos três ex-prefeitos de Curitiba (Beto Richa, Roberto Requião e Jaime Lerner) e dois ex-senadores (Alvaro Dias e José Richa). No período militar, o Paraná teve governadores sem passagem pelos dois cargos, mas eles foram eleitos pelos deputados estaduais, sem voto direto,

A trajetória de Pimentel será repetida em 2018 já que nenhum dos postulantes ao cargo foi prefeito de Curitiba ou ocupou uma cadeira no Senado. Os quatro principais candidatos – Ratinho Junior (PSD), Cida Borghetti (PP), João Arruda (MDB) e Doutor Rosinha (PT) – têm, em comum, experiências na Câmara dos Deputados. Ratinho, atualmente deputado estadual licenciado, foi deputado federal entre 2007 e 2014; Cida, governadora desde a renúncia de Beto Richa (PSDB) em abril, foi deputada federal entre 2011 e 2015; João Arruda está no seu segundo mandato na Câmara; e Rosinha esteve em Brasília em quatro mandatos consecutivos, entre 1999 e 2015.

Ligações

Todos eles têm se apresentado como a renovação da política paranaense, ainda que, a seu modo, cada um tenha ligações com grupos políticos dominantes no estado nos últimos anos. Ratinho é um dos que mais tem batido na tecla da renovação ao afirmar que a política do Paraná tem sido dominada por três famílias nos últimos trinta anos (Richa, Requião e Dias). Apesar da crítica, o próprio Ratinho foi secretário de Desenvolvimento Urbano na segunda gestão de Beto Richa. Cida, vice de Beto Richa em 2014, ocupou cargos na gestão do governador Jaime Lerner e é mulher de Ricardo Barros (PP), ex-prefeito de Maringá e ex-ministro da Saúde no governo de Michel Temer (MDB). Arruda é sobrinho do senador Roberto Requião e iniciou sua vida pública trabalhando na Paraná Esportes e na Cohapar na gestão do tio. Rosinha é o único que não ocupou cargos no governo do estado, ainda que o seu partido integrasse o governo Requião e tivesse filiados ocupando secretárias e postos de primeiro escalão.

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