Ministro do Meio Ambiente atira no pé e acerta no próprio peito
À espera de um prêmio de consolação

Acostumado a dar tiros no pé, desta vez o desastrado e inepto ministro do Meio Ambiente do inepto governo de Jair Bolsonaro acertou no próprio peito ao anunciar o que não devia: a suspensão, por falta de verbas, de todas as ações de combate às queimadas e ao desmatamento no país.
Foi um pipoco e tanto, e logo quando países da União Europeia ameaçam não ratificar o acordo comercial com o Mercosul anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro no início do seu governo. Coube ao vice-presidente Hamilton Mourão, que comanda o Conselho Nacional da Amazônia, desmentir Salles.
Ao ver-se metido numa saia justa e, no caso de Salles, justíssima, qualquer ministro disposto a preservar o emprego se calaria ou pediria desculpas públicas. Mas que nada. Salles rebateu o desmentido de Mourão. E reafirmou que as verbas haviam sido cortadas, sim. Só foram restabelecidas porque ele esperneou.
Salles é um morto-vivo no cargo desde que Bolsonaro escalou Mourão para ministro de fato do Meio Ambiente. Se dependesse dos militares que cercam o presidente, já teria sido despachado. É possível que aposte numa saída à Weintraub – o inepto ministro da Educação que perdeu o cargo, mas ganhou outro no exterior.