Era preciso “estancar a sangria” provocada pela Lava Jato, como admitiu há mais de um ano o senador Romero Jucá (RR), presidente do PMDB, em conversa gravada pelo empresário Sérgio Machado, ex-presidente da Transpetro, subsidiária da Petrobras.
Estancar “com o Supremo Tribunal Federal e tudo”, observou Jucá, que disse ter boas relações com quase todos os ministros do tribunal, à exceção de Teori Zavaski que morreria em um acidente de avião em Paraty, no Rio. (Que falta faz Zavaski!)
Ex-líder dos governos Fernando Henrique, Lula, Dilma e Temer, Jucá sempre soube das coisas, ele mesmo envolvido em coisas do arco da velha que lhe custaram até agora mais de 12 processos no Supremo. Um dos processos dormiu durante oito anos numa gaveta de Gilmar Mendes.
Não duvidem: o que disse Jucá está muito perto de acontecer. Talvez comece a materializar-se no próximo dia 4 quando o Supremo julgará o mérito do pedido de habeas corpus para evitar a prisão de Lula, condenado pelo tribunal de Porto Alegre. Será condenado outra vez.
Vão estancar a Lava Jato, sim. Trata-se de legítima defesa para políticos como Lula e Temer, mas não só, às voltas com denúncias de corrupção. É uma questão que se tornou apartidária. Interessa a quase todos os partidos, a empresários e a todos os advogados que os defendem.
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