Bolsonaro confessou que nem sempre lê os decretos que assina. São textos longos e que além de lidos têm que ser compreendidos… É muita letrinha e isso é muito cansativo.
Não dá para transformá-lo, nessa altura do campeonato, num grande leitor, mas pelo menos podemos usar apenas outras poucas letrinhas para fazê-lo ver o que está perdendo.
Ou não?
Sou teimosa, vou tentar.
De Cicero, o grande tribuno romano: “Uma sala sem livros é um corpo sem alma”.
De Jane Austen a grande escritora inglesa: “Uma pessoa, seja um cavalheiro ou uma dama, que não sente prazer em ler um bom romance, deve ser intoleravelmente estúpida”.
De Mark Twain, o admirável escritor americano: “Bons amigos, bons livros e uma consciência tranquila, eis a vida ideal”.
De Neil Galman, novelista britânico: “Os contos de fadas são mais do que verdadeiros. Não é somente porque nos contam que os dragões existem, mas porque garantem que eles podem ser vencidos”.
De Groucho Marx, o magistral cômico do cinema: “Fora do cachorro, o melhor amigo do homem é o livro. Dentro do cachorro é muito escuro para ler”
De Paul Valéry, o notável poeta francês: “Os livros têm os mesmos inimigos que os homens – fogo, umidade, bichos, tempo e seu próprio conteúdo”.
De Jorge Luis Borges, o gênio literário argentino: “Imagino que o Paraíso seja uma espécie de biblioteca”
De Ernest Hemingway, o brilhante escritor americano: “Não há amigo mais leal que um livro”.
De Winston Churchill, o estadista a quem o mundo todo muito deve: “Ele tem o dom de comprimir a maior quantidade de palavras na menor quantidade de ideias”.
Será de quem que Churchill falava? Se não fosse a brutal diferença de geração, eu diria que era do Bolsonaro. Cai como um luva, não cai?
Maria Helena Rubinato Rodrigues de Sousa é professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat desde agosto de 2005.