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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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Sinalização de Trump sobre banir viagens do Brasil isola Bolsonaro 

Mesmo com a escolha de fazer dos EUA aliado preferencial, atitude do político americano parece ser a de se afastar do governo brasileiro 

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 Maio 2020, 09h48 - Publicado em 20 Maio 2020, 09h27

A notícia de que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pode banir viagens do Brasil para os Estados Unidos vai confirmando a avaliação feita à coluna pelo diplomata Rubens Ricupero de que estamos nos tornando um país pária. Mesmo com a escolha do presidente Jair Bolsonaro de fazer de Trump o aliado preferencial de seu governo, a atitude do político norte-americano parece ser a de se afastar do Brasil.

“Eles [os brasileiros] estão tendo problemas. Estamos preocupados com tudo. Não desejamos que pessoas venham aqui e infectem outras pessoas. Não quero pessoas doentes lá também. O Brasil está tendo problemas, sem dúvida”, afirmou Trump nesta terça-feira, 19, durante reunião aberta à imprensa.

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A afirmação de Trump aconteceu no mesmo dia em que o Brasil registrou o maior número de mortes causadas pelo coronavírus no período de 24 horas. Foram 1.179 novos óbitos confirmados. Bolsonaro insistentemente se manifesta contra o isolamento social como forma de prevenção da doença e tenta flexibilizar as regras  impostas por governadores de todo o país.

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Como o diplomata Rubens Ricupero afirmou à coluna, “parece cada vez mais claro que o Brasil se encaminha celeremente para se tornar o epicentro mundial da pandemia”. “Epicentro no sentido de país onde o crescimento da curva de aumento de casos, de mortes e colapso do sistema hospitalar será de longe o mais grave, em comparação aos demais países”, disse.

Líderes de nações vizinhas, como Argentina e Uruguai, já declararam que veem com preocupação a perda de controle no Brasil, e o que isso significa para a população de seus países.

Essa insistência do presidente em minimizar os efeitos do coronavírus vai escanteando o Brasil também de qualquer protagonismo nas relações diplomáticas internacionais, especialmente que diz respeito à pandemia.

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O Brasil não participou de nenhuma das iniciativas recentes tomadas no âmbito da Organização Mundial de Saúde (OMS): a reunião de Chefes de Estado pela internet patrocinada pelo presidente da França, Emanuel Macron, ou a proposta da União Europeia de reunir mais de sete bilhões de Euros para desenvolver uma vacina.

Até a candidatura brasileira à Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), antes dada como certa, passou a correr riscos após as denúncias do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro contra Bolsonaro, e que apontam para a tentativa de interferência na Polícia Federal.

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