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Matheus Leitão

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Blog de notícias exclusivas e opinião nas áreas de política, direitos humanos e meio ambiente. Jornalista desde 2000, Matheus Leitão é vencedor de prêmios como Esso e Vladimir Herzog
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A PF contra-ataca

Governo tentou manter corporação sob controle, mas operação contra Salles mostra trabalho técnico da Polícia Federal

Por Matheus Leitão Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 Maio 2021, 16h19 - Publicado em 19 Maio 2021, 16h16

O governo de Jair Bolsonaro abusou ao tentar interferir na Polícia Federal (PF). Depois de episódios que comprovam que a equipe do governo tentou mexer na corporação, a operação realizada nesta quarta, 19, contra o ministro Ricardo Salles mostra que os policiais agem de forma técnica e não vão aceitar tentativas de controle de sua atuação.

As desconfianças em relação às ações do governo na PF começaram em abril do ano passado, quando o então Ministro da Justiça Sérgio Moro deixou o cargo após a demissão de Maurício Valeixo da direção-geral da Polícia Federal. Na época, Moro afirmou que havia interesse do presidente Jair Bolsonaro em interferir na PF e a demissão de Valeixo seria uma prova disso.

A saída de Moro iniciou uma série de outras atitudes que reforçaram a tese de que há uma interferência política do governo na corporação.

Neste ano, como a coluna mostrou, mais um passo foi dado para manter a PF sob controle. A saída de Alexandre Saraiva da superintendência no Amazonas após a apresentação de uma notícia-crime contra o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, provou que o governo não queria ser contrariado.

Embora Saraiva tenha apresentado provas contundentes contra Salles, nada foi feito pelo governo em relação ao ministro. Agora, a PF mostra que há indícios da participação de Salles em crimes contra a administração pública.

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Nesta quarta, 19, a PF deflagrou a Operação Akuanduba, que apura a exportação ilegal de madeira para Estados Unidos e Europa, e cumpriu mandados de busca em endereços ligados ao ministro Ricardo Salles. Servidores de órgãos do Ministério do Meio Ambiente também são alvos da operação.

A ação foi resultado de uma cooperação com autoridades policiais americanas e a PF foi direto ao STF, sem passar pela Procurador-Geral da República, que ja havia arquivado um caso semelhante.

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