Ser gay não muda voto de 75,9% em eleição presidencial, aponta pesquisa
Maioria dos entrevistados pelo Paraná Pesquisas disse o fato de um candidato a presidente da República ser homossexual não altera a vontade de votar nele

Iniciativas como a do governador gaúcho Eduardo Leite (PSDB) de se declarar homossexual devem ter pouco impacto para convencer o eleitor a votar na disputa presidencial.
Levantamento do instituto Paraná Pesquisas mostra que para 75,9% dos entrevistados, o fato de um candidato a presidente da República ser gay não altera a vontade de votar nele.
Entretanto, o potencial para perder votos é maior: para 13,7%, ser gay é uma situação que diminui as chances de voto, enquanto para 5,8% aumenta a probabilidade. Não souberam ou não opinaram são 4,6%.
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A rejeição a um candidato gay é maior que a média da pesquisa entre homens (15,8%), maiores de 60 anos (21,4%), com ensino fundamental (16,8%) e entre os moradores das regiões sul (15,9%).
Já o aumento das chances de voto em candidatos gays é maior entre mulheres (6,9%), entre 16 e 24 anos (10,4%), com ensino superior (7,2%) e entre moradores do sudeste (7,5%).
A pesquisa ouviu 2.033 pessoas, por telefone, entre os dias 15 e 19 de julho em 26 estados e o Distrito Federal. A margem de erro é de 2%