Reza, ganho de peso e consumo de álcool: a vida do brasileiro na pandemia
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra que quase 60% da população aumentou a dedicação à fé durante a crise sanitária e que 20% passou a beber mais
A maioria dos brasileiros mudou os seus hábitos e passou a rezar mais durante a crise sanitária, enquanto uma parte expressiva da população ganhou peso e elevou o consumo de bebida alcoólica, segundo levantamento feito em março pelo instituto Paraná Pesquisas.
De acordo com o levantamento, 58,8% dos brasileiros passaram a fazer mais orações na pandemia, que já deixou mais de 307 mil mortos em pouco mais de um ano. Os percentuais são ainda maiores entre quem tem 60 anos ou mais de idade (68,8%), mulheres (66,5%) e quem estudou até o ensino fundamental.
Por outro lado, os que menos recorreram à fé foram os mais jovens – 49,8% entre quem tem de 16 a 24 anos de idade e 51,7% entre quem possui de 25 a 34 anos – d os homens (50,3%).
Bebida
Quando a pergunta foi sobre o aumento do consumo de álcool, um a cada cinco entrevistados (20,3%) disse que passou a beber mais – o percentual representa um acréscimo em relação a maio de 2020, quando 17,3% responderam positivamente à questão.
Os segmentos que mais afirmaram que aumentaram o consumo foram os jovens de 16 a 24 anos de idade (24,5%), os homens (24,3%) e os moradores das regiões Norte e Centro-Oeste (23,2%).
Já os menores percentuais foram registrados entre aqueles que têm 60 anos de idade ou mais (16,4%), mulheres (16,5%) e os que têm entre 45 e 59 anos (18,1%).
Aumento de peso
Ao serem questionados se ganharam mais peso, 40,2% dos entrevistados disseram que sim. Os maiores percentuais foram registrados entre os homens (34,1%) e aqueles que têm de 16 a 24 anos (30,8%) e de 25 a 34 anos (30,1%). Em outra pergunta, 65,8% disseram que não estão fazendo mais atividades físicas durante a pandemia.
Sexo
Quando a pergunta foi sobre se aumentou o desejo sexual durante a crise sanitária, 68,6% afirmaram que não, enquanto 25,9% disseram que sim. Os maiores percentuais de respostas positivas vieram dos homens (34,1%), dos jovens de 16 a 24 anos (30,8%) e daqueles que têm de 25 a 34 anos (30,1%).
Veja abaixo os principais números da pesquisa: