Bolsonaro continua sendo um péssimo cabo eleitoral na Bahia
Pesquisa mostra que o governo do presidente é avaliado como ruim ou péssimo por 57,7% dos moradores do estado; em agosto, esse percentual era de 56%
O presidente Jair Bolsonaro (PL) segue enfrentando dificuldades para se tornar um bom cabo eleitoral na Bahia.
Levantamento do Paraná Pesquisas mostra que o seu governo é avaliado como ruim ou péssimo por 57,7% dos entrevistados (sendo que 49,4% o avaliam como péssimo). Em agosto, última vez que o instituto fez pesquisa semelhante, esse percentual era de 56% (9,8% como ruim e 46,2% como péssimo). Outra notícia ruim para o presidente é que a taxa dos que consideram a sua gestão como ótima ou boa caiu de 22,9% em agosto para 18,5% em novembro.
O Paraná Pesquisas também ouviu os moradores da Bahia em relação às eleições presidenciais. No principal cenário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem 50,4% das intenções de voto contra 21,8% de Bolsonaro. Em terceiro lugar aparecem empatados numericamente Ciro Gomes (PDT) e Sergio Moro (Podemos), ambos com 7,3%. Na sequência vêm João Doria (PSDB), com 1,3%; Alessandro Vieira (Cidadania) e Rodrigo Pacheco (PSD), os dois com 0,2%; ambos empatados tecnicamente com o tucano.
A dificuldade de Bolsonaro em alavancar a sua popularidade na Bahia ocorre em um momento que o presidente tenta encontrar um nome forte no estado para servir de palanque regional para a sua campanha. O principal cotado é o ministro da Cidadania, João Roma (Republicanos).
O levantamento ouviu 2 002 eleitores em 200 municípios da Bahia entre os dias 24 e 28 de novembro. A coleta das opiniões foi feita por meio de entrevistas pessoais telefônicas, sem o uso de robôs. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.