Avaliação de Doria melhora, mas desaprovação ao governo ainda é de 59,9%
No início de maio, índice dos que rejeitavam o governo do tucano era de 65,3%, segundo o Paraná Pesquisas; taxa de ótimo/bom vai de 15,8% para 19,1%
A avaliação do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que tenta ser candidato a presidente da República em 2022, melhorou em praticamente todos os segmentos do eleitorado na comparação entre a primeiras semanas de maio e o início de junho, segundo levantamentos feitos pelo instituto Paraná Pesquisas, mas as taxas de desaprovação ao tucano ainda superam em muito as de aprovação.
Segundo pesquisa feita no estado entre os dias 7 e 10 de junho, a taxa do eleitorado que considera o seu governo ótimo ou bom é de 19,1% contra 47,3% que o consideram ruim ou péssimo – aqueles que avaliam como regular são 32,3%.
No levantamento feito entre os dias 28 de abril, as taxas eram de 15,8% (ótimo/bom), 54% (ruim/péssimo) e 29% (regular) – veja quadro abaixo.
Quando é perguntado ao eleitor se ele, no geral, aprova ou desaprova a gestão João Doria, 34,4% dizem que a aprovam, enquanto 59,9% afirmam que a desaprovam – 5,7% não souberam ou não quiseram responder.
Os números, embora ruins, também são melhores do que os registrados entre o final de abril e o início de maio (veja quadro abaixo).
As maiores taxas de desaprovação foram registradas entre os homens (66,9%), os eleitores de 25 a 34 anos (65,3%) e aqueles que possuem o ensino médio (63,4%).
Já os contingentes que mais aprovam o governo tucano são o de mulheres (39,6%), aqueles que têm curso superior (38,8%) e os eleitores com 60 anos ou mais de idade (37,6%).
Nos últimos dias, Doria, que sempre apostou na viabilização da vacinação contra a Covid-19 por meio da CoronaVac como trunfo eleitoral, tem conseguido dar boas notícias ao eleitorado – no último final de semana, anunciou que até setembro todos os adultos com mais de 18 anos estarão vacinados.
A pesquisa de junho foi feita por meio de entrevistas pessoais com 1.818 eleitores de 84 municípios do Estado de São Paulo. A margem de erro é de 2,5 pontos percentuais para mais ou para menos.