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Por José Benedito da Silva Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A política e seus bastidores. Com Laísa Dall'Agnol, Bruno Caniato, Isabella Alonso Panho, Heitor Mazzoco e Pedro Jordão. Este conteúdo é exclusivo para assinantes.

‘A vacina é do Brasil, não é de nenhum governador’, diz Bolsonaro

Declaração do presidente foi dada mais de 20 horas após a Anvisa ter aprovado o uso emergencial da CoronaVac e da Astrazeneca/Oxford

Por Redação Atualizado em 18 jan 2021, 12h28 - Publicado em 18 jan 2021, 11h26

O presidente Jair Bolsonaro disse na manhã desta segunda-feira, 18, a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, que a vacina CoronaVac, cujo uso emergencial foi aprovado pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) um dia antes, “é do Brasil” e “não é de nenhum governador”.

Ele também afirmou que agora o país vai tentar viabilizar a chegada ao país de outras vacinas que o governo tem tentando comprar, como o lote de 2 milhões de doses da AstraZeneca/Oxford — que também teve o uso emergencial liberado pela Anvisa ontem — , que a Índia se comprometeu, em contrato, a fornecer ao Brasil.

“A Anvisa aprovou, não tem o que discutir mais, agora, havendo disponibilidade no mercado, a gente vai comprar e vai atrás de contrato que fizemos também, que era para ter chegado a vacina aqui. Então está liberada a aplicação no Brasil. E a vacina é do Brasil, não é de nenhum governador não, é do Brasil”, disse.

A declaração do presidente ocorre mais de 20 horas após a Anvisa ter autorizado o uso emergencial da CoronaVac e da Astrazeneca/Oxford. A primeira já tem 10,8 milhões de doses em estoque no Brasil, parte delas produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, e já começou a ser aplicada – a segunda, que será produzida pela Fiocruz, ainda não está à disposição.

Ao falar que a Coronavac não pertence a nenhum governador, Bolsonaro está se referindo ao governador de São Paulo, João Doria (PSDB), seu adversário político, e que, minutos após a aprovação pela Anvisa, deu início à vacinação em São Paulo. Nos últimos seis meses, o presidente minimizou a eficácia do imunizante e afirmou que o governo federal não o compraria.

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Bolsonaro chegou a se referir a CoronaVac como “vachina” durante uma visita ao Centro Experimental de Aramar, da Marinha, em Iperó, no final de outubro. A declaração aconteceu após o ministro da saúde, Eduardo Pazuello ter assinado um acordo para adquirir 46 milhões de doses da vacina.“É uma questão séria e que mexe com vidas. Já mandei cancelar o protocolo de intenções, porque não abro mão da minha autoridade. Até porque estaria comprando uma vacina que ninguém está interessado por ela, a não ser nós. Não sei se o que está envolvido nisso tudo é o preço vultoso que vai se pagar por essa vachina, essa vacina da China”, afirmou.

Na mesma época, em um comentário no Facebook, Bolsonaro também chamou a CoronaVac de “vacina chinesa de João Doria” e repetiu que ele não a compraria. Mas em dezembro, Eduardo Pazuello revelou que o acordo de intenção de compra com o João Doria havia sido mantido. Também durante o mês de outubro, em uma live, o presidente disse, dirigindo-se ao governador de São Paulo, “procura outro para comprar a sua vacina aí”.

 

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