Atenção: já tá lá: https://veja.abril.com.br/brasil/maluf-se-entrega-a-policia-federal-em-sao-paulo/
Genteeee: o Globo tá informando que Maluf vai se entregar:
https://oglobo.globo.com/brasil/maluf-se-prepara-para-se-entregar-policia-federal-22214148
É histórico.
É pra gente encerrar o ano com esperança no Brasil, o país que se celebrizou pela impunidade dos poderosos de colarinho branco.
Aos trancos e barrancos, e em meio a magistrados que, de repente, acabam com a condução coercitiva, Maluf se entrega?
Coincidência: olha só o assunto do meu primeiro post aqui na Veja, em 10 de outubro.
“Há 40 anos, o hoje deputado federal estreou nas páginas policiais. E por um motivo que, de tão atual, é deprimente: empréstimos do BNDES à Tecelagem Lutfalla, da família da mulher de Maluf, que estava em situação pré-falimentar.
Pois é. Na década de 70 já se enterrava o nosso dinheiro no BNDES.
Maluf, que já passou 40 dias preso na Polícia Federal em São Paulo (faz 12 anos, a gente esquece!), está na ativa, apesar de condenado várias vezes. É recurso atrás de recurso. Assim como Berlusconi.
Além dos empréstimos do BNDES à Lutfalla, um outro caso da biografia de Maluf nos reporta preocupantemente aos dias de hoje. É o da Paulipetro, criada por ele no começo da década de 80, sob o argumento de achar petróleo em São Paulo. Não acharam, mas outra montanha de dinheiro público foi enterrada e, por isso, o nobre deputado foi condenado.”
https://veja.abril.com.br/blog/lillian-witte-fibe/quem-manda-e-quem-obedece/