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Barreiras e navios podem ser insuficientes para conter óleo em Abrolhos

Pesquisador que atua no local afirmou que medidas previstas em treinamento de 2012 ainda não foram desencadeadas

Por Jennifer Ann Thomas Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 nov 2019, 12h17 - Publicado em 1 nov 2019, 11h32

O biólogo Rodrigo Leão de Moura, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e um dos coordenadores da Rede Abrolhos, grupo de pesquisa que atua no monitoramento da saúde dos ecossistemas do Arquipélago há quase duas décadas, fez um alerta sobre as medidas que estão sendo implementadas para conter as manchas de óleo na região. Em 2012, dezenas de pescadores passaram por um exercício de simulado para a contenção de uma possível contaminação.

“Apesar de toda a mobilização, com navios da Marinha e da Petrobrás e sobrevoos diários, o mais importante é o desencadeamento de um plano de ações abrangente que envolva a utilização das embarcações locais na contenção das manchas. Sabemos que as embarcações de grande porte são necessárias, mas ainda falta muito a ser feito”, explicou. “Em 2012, dezenas de pescadores passaram por um exercício de treinamento. Os moradores da região receberam a capacitação. As manchas estão chegando pulverizadas, pequenas, com no máximo algumas dezenas de metros. Uma frota maior de pequenas embarcações pode ser mais eficiente do que apenas a utilização de grandes navios”, declarou.

Além disso, Abrolhos é uma região de mangues e abriga a maior biodiversidade e o maior recife de corais do Atlântico Sul. “São ecossistemas muito sensíveis e a chegada do óleo em alguns locais, como em estuários, é trágica. Alguns corais estão a mais de 40 quilômetros da costa e próximos à superfície. A aderência de manchas de óleo nessa estrutura recifal complexa será desastrosa, não terá como limpar. Não há mutirão de voluntários que resolva, não dá para passar pano e não dá para raspar. O que tem que ser feito é a contenção”, afirmou.

Para o pesquisador, se o Parque Nacional for atingido, a repercussão irá muito além da poluição em si. “Vamos sujar o nome do Brasil mundialmente. Abrolhos é reconhecido na comunidade internacional pela ciência e por ser uma área estratégica para a biodiversidade”, declarou.

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