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Por Lucilia Diniz
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Envelhecer é secar

Mas, calma, a boa notícia é que a água é fonte de juventude da pele

Por Lucília Diniz
21 Maio 2020, 15h18

Toda a vida contém água. Ela está presente em tudo o que pulsa. Devido à ação protetora da atmosfera, nenhuma gota escapa para o Universo. Desde os primórdios, ela sempre ficou entre nós no mesmo volume original, seja fertilizando o solo, seja circulando em nossas veias e células. Está presente em mais de 70% da superfície do planeta que, mais apropriadamente, deveria se chamar Água.

Estima-se que 60% do corpo de um adulto seja composto por água. Quando nascemos, a proporção é bem maior, atinge 80% ou mais. Com o tempo, perdemos líquido. Na “melhor idade”, estamos desidratados, com apenas 50% de fluídos no organismo. Envelhecer é perder água.

O meu interesse pelo tema não é de hoje. Uma das minhas atividades prediletas, a culinária, depende da água e do conhecimento sobre o teor de líquidos nos alimentos. Mas o que deflagrou estas considerações sobre sua importância – confesso logo – foi algo bem prosaico.

Num desses dias de distanciamento social, pesquisando na internet algo que pudesse expandir meus horizontes, um anúncio me seduziu. Prometia um produto que aumentaria a quantidade de água entre o músculo e a pele, o que daria viço renovado à aparência – ou a cliente seria reembolsada em sete dias. Dias depois, recebi em casa um potinho de dois dedos de altura que, previsivelmente, não cumpriu a promessa.

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O melhor da poção inócua foi o fato de ter me lembrado da importância da água. Coloquei de lado o falso elixir milagroso e me servi um simples e bom copo d’água, que fui bebericando aos poucos, enquanto lia ao acaso sobre o líquido precioso – um clichê que, não por isso, deixa de ser verdade.

Ingerida na quantidade certa – recomenda-se dois litros por dia –, ela só nos faz bem. Por dentro, aumenta a taxa metabólica do organismo e melhora o sistema digestivo, o que ajuda na eliminação das toxinas que nos prejudicam a saúde. Por fora, ao promover a umidade da pele, é mais eficiente do que cremes dermatológicos contra as rugas e as marcas de expressão.

E não se trata apenas de uma questão estética. A pele é coberta por aquilo que os especialistas chamam de manto hidrolipídico, um composto de água e ácidos graxos que nos protege contra fungos, bactérias e vírus. Mantê-la sempre devidamente hidratada ajuda que ela desempenhe essa função.

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É natural que, com o passar do tempo, as pessoas sintam menos sede, sobretudo quando não têm tempo ou disposição para atividades físicas, como pode estar ocorrendo com mais frequência na quarentena que vivemos. Por isso a hidratação constante, independentemente da vontade de beber, deve ser um hábito incorporado à rotina.

Não há contraindicação. Água em quantidade não provoca nem o inchaço que, depois de certa idade, afeta mais as mulheres. Ao contrário, ela auxilia no combate à retenção de líquidos. Lembre-se que alimentos diuréticos têm alto teor de água.

Eduardo Tomioka, meu médico, já me disse em tom de brincadeira que “envelhecer é secar”. Nem me queixo mais com ele quando me sinto um pouco inchada, porque sei que ouvirei como resposta: “Pare de reclamar de barriga cheia!” De água, naturalmente.

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Se envelhecer é secar, eu recomendo: beba sem moderação.

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